Leôncio nega briga com Maggi e cita otimização da Empaer

O presidente da Empresa Mato-Grossense de Pesquisa e Extensão Rural (Empaer), Leôncio Pinheiro, nega qualquer desentendimento com o governador Blairo Maggi (PR). Ele afirma que a mudança da sede situada no complexo do Centro Político Administrativo não foi uma ação de "despejo" por parte de Maggi. "Não teve nada disso de despejo. Em nenhum momento o governador me ligou para dizer isso. Há muito tempo venho conversando com os diretores da Empaer para orientá-los sobre a mudança. Eles tiveram tempo para preparar o pessoal", argumenta Leôncio. Enquanto pesquisadores arrumaram as malas e partiram para o centro de pesquisas em Várzea Grande, a diretoria da Empaer deve se "alojar" na nova sede, situada no bairro Boa Esperança.

O presidente garante também que a mudança de sede está prevista há alguns meses e que a intenção é dar melhores condições de trabalho aos servidores do órgão. "No nosso organograma, recentemente aprovado pelo Conselho, já estava previsto um novo local, com mais espaço. Queremos otimizar estes setores. Lugar de pesquisador é no centro de pesquisas. Lá, eles dispõem de salas amplas e todas as condições para desenvolver melhor os trabalhos".

Leôncio, que é irmão do ex-senador Jonas Pinheiro (já falecido), afirma que a Empaer não está "morrendo" como dizem alguns críticos de sua gestão, mas sim sendo revitalizada. "Estamos promovendo uma reestruturação da Empaer. Só que reestruturação não se faz do dia para a noite. Temos que dar um passo de cada vez".

Sobre a realização de concurso público no órgão, Leôncio garante que é uma das metas de sua gestão. "Concurso é uma questão de tempo. Estamos estudando as possibilidades". Em 1964, quando a instituição foi criada, eram 1.260 servidores. Hoje, esse número não chega a 400 funcionários. Desse total, cerca de 80 estão à disposição de outros órgãos, os outros 40 em fase de aposentadoria e 61 estão aposentados. Outros 160 são contratados.