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Politica Brasil
Sexta - 24 de Abril de 2009 às 16:01
Por: Patrícia Sanches

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Em meio ao surgimento de um novo escândalo sobre utilização de caixa 2 na campanha de Alexandre Cesar a prefeito em 2004, petistas promovem neste sábado, em Cuiabá, um encontro estadual com presenças de membros da cúpula nacional, como o chefe de gabinete da Presidência da República, Gilberto Carvalho, o deputado Ricardo Berzoini (SP), presidente nacional do PT e o secretário de Assuntos Federativos do Ministério das Relações Institucionais do Palácio do Planalto, Alexandre Padilha.

O evento começa às 8h e se estende até às 18h, no Senai, no bairro do Porto. A organização é do presidente regional da legenda petista, deputado Carlos Abicalil. O convite distribuído à militância, relaciona ainda as presenças da senadora Serys Marly e dos deputados estaduais Ademir Brunetto, Alexandre Cesar e Ságuas Moraes, que comanda a pasta da Educação do Estado. O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Luiz Dulci, que em princípio viria ao encontro, teve de cancelar sua presença em Cuiabá.

A direção petista quer debater e orientar os seus 18 prefeitos mato-grossenses, incluindo Zé Pequeno, a dois dias à frente da Prefeitura de Tangará da Serra (a 240 km ao Médio-Norte da Capital), que ocupa a cadeira do cassado Júlio Ladeia (PR) - veja mais aqui. O evento é voltado aos gestores petistas, tanto que traz como tema "Seminário Estadual dos Mandatos e Administrações Petistas - O Brasil no Rumo Certo". Abicalil se mostra empolgado com o partido. Considera que saiu "maior" nas urnas do ano passado, tanto que, no caso de Mato Grosso conseguiu o segundo melhor desempenho em todo o país, perdendo apenas para Bahia.

A exemplo de outras agremiações partidárias, o PT ainda vive incógnita sobre as eleições de 2010. Por enquanto, nenhum filiado se aventurou a se lançar como pré-candidato ao Palácio Paiaguás. Já sobre o Senado, existe desde já uma "guerra" interna entre Serys Marly e Abicalil. A senadora está em pré-campanha à reeleição. Abicalil também está de olho no cargo. Por conta disso, a militância se vê dividida.

O seminário petista acontece a menos de 15 dias do encontro nacional, em Brasília, nos dias 8 e 9 de maio. O partido vai debater vários temas e definir rumos políticos. A tendência é de reforçar o nome da ministra-chefe da Casa Civil Dilma Rousseff para a corrida sucessória ao Planalto. Está na pauta também o pedido do ex-tesoureiro Delúbio Soares, que, após envolvimento no escândalo do mensalão, deixou o partido e agora pretende retornar à sigla. No segundo semestre, petistas vão promover encontros municipais e, no final do ano, participam das eleições diretas, quando serão eleitos presidentes dos diretórios municipais, estaduais e nacional.





Fonte: RD News

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