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Repórter News - reporternews.com.br
Politica Brasil
Quinta - 16 de Abril de 2009 às 23:02
Por: Patrícia Sanches

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O presidente estadual do PDT, deputado Otaviano Pivetta, adiantou que, se vier a entrar na disputa eleitoral de 2010 será somente para governador. Desse modo, num projeto do "tudo ou nada", ele descarta qualquer outra pretensão política, como eventual candidatura a senador ou até mesmo à reeleição. "Decidi que não quero mais trabalhar no Legislativo, apenas no Poder Executivo", afirma. Chega a dizer que não teria nenhum prazer em ser senador. "Odeio Brasília. Não gosto de ir lá nem a passeio. Prefiro voltar a ser prefeito do que tentar uma vaga no Senado".

Ele criticou ainda a postura de alguns parlamentares na Capital Federal. "Os prefeitos acabam indo lá com pires na mão e são enrolados. Acabam no meio de negociatas de alguns senadores e deputados". As declarações de Pivetta foram feitas durante encontro estadual do PDT, nesta quinta, com a presença do presidente nacional do partido, Manoel Dias.

Apesar de fomentar a ideia de pré-candidatura a governador, Pivetta demonstra, nos bastidores, que não está tão empolgado assim. Seus planos miram para a Prefeitura de Cuiabá no pleito de 2012, tanto que já transferiu o título de eleitor para a Capital. Pivetta já administrou Lucas do Rio Verde por dois mandatos. "Eu não quero cargos a qualquer preço. Vou estudar tudo e analisar o panorama político. Quem sabe volto a ser prefeito", revelou o deputado. Logo em seguida, preferiu desconversar sobre o que havia dito. "Já falei demais para vocês da imprensa".

Pivetta disse que possíveis alianças com o PV, PC do B e PSB começam a ser discutidas. "Estamos abertos a todos, desde que a aliança contemple as nossas ideologias. Dependendo do candidato, podemos até coligar com o PR". Perguntado se apoiaria a uma eventual candidatura do vice-governador Silval Barbosa (PMDB), o deputado preferiu o silêncio. Ao mesmo tempo que admite sair da vida pública, Pivetta afirma que está numa campanha pela restruturação do PDT. Disse que o partido quer novos filiados. "Estamos fazendo novas filiações, mas sem fisiologismo. Queremos homens e mulheres que queiram contribuir para a sociedade e não quem busca se beneficiar dela". Segundo ele, há preocupação com qualidade e não quantidade. "Não queremos ter um ônibus de portas abertas, do qual as pessoas ficam saltando a toda hora quando os seus interesses não são atendidos".





Fonte: RD News

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