Oito são denunciados por 2 crimes eleitorais em MT
A promotora Fabiana da Costa Silva denunciou o candidato a prefeito Genes de Oliveira Rios (PR) e outras sete pessoas por formação de quadrilha e compra de votos na campanha eleitoral de Castanheira (780 km a Noroeste de Cuiabá). Segundo as investigações, eles cometeram abuso de poder econômico em grupo a partir da promoção de festas, distribuição de combustível e transporte gratuito.
As irregularidades foram detectadas nos cinco dias que antecederam a eleição de 5 de outubro que consagrou como prefeito eleito de Castanheira o servidor público José Antunes de França (PP), o Dega.
A denúncia assinada pela promotora eleitoral decorre de um inquérito policial que aponta que Genes atuou juntamente com Jadiel Nunes Rios Neto, Aguinelo Oliveira Rios, Sandra Teles dos Santos, Altoir Santini, Queila Almeida Rios, Luiz Carlos Augusto do Nascimento e Júnior César Papa (este foi candidato a vereador, mas não se elegeu). A Justiça decidirá se acata a denúncia e instaura uma ação penal contra os envolvidos.
Procurado por A Gazeta, Genes Oliveira negou a compra de votos. Também se diz vítima de perseguição de adversários e alvo de uma injustiça. O vereador Júnior César Papa não foi encontrado para comentar o assunto. A compra de votos continua sendo a principal irregularidade detectada nas campanhas eleitorais do Estado.
Mais denúncia - O MPE também propôs ontem ação civil pública contra o ex-prefeito de Juruena, Vivaldo Marcório (PPS), o Peninha, e outras cinco pessoas. Eles são acusados de fraude em processo licitatório e pagamento indevido à empresa vencedora. Por isso, podem ter os bens indisponibilizados para ressarcir o erário em R$ 40 mil (valor ainda não corrigido).
De acordo com o MPE, no ano de 2003 o ex-prefeito e seus assessores autorizaram processo licitatório irregular na forma de carta convite e a vencedora ainda recebeu pagamento mesmo sem cumprir com todas as obrigações contratuais.
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