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Politica Brasil
Segunda - 13 de Abril de 2009 às 08:56
Por: Téo Menezes

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No próximo dia 21, completam dois anos e meio que a deputada Chica Nunes (PSDB) foi cassada por compra de votos. Desde então, ela vive um inferno astral, pois foi denunciada por formação de quadrilha e peculato devido à administração como presidente da Câmara de Cuiabá. Mesmo assim, exerce o mandato sem qualquer perturbação da Justiça e com base em liminar, uma da Justiça Eleitoral e outra decisão da própria Assembléia, que nega autorização para que o Judiciário processe a parlamentar.

Chica foi cassada por compra de votos na campanha de 2006 juntamente com o deputado federal Pedro Henry (PP). Ambos conseguiram suspender liminarmente a perda do mandato no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e, graças a isso, permanecem nas cadeiras. Em novembro de 2007, o deputado Gilmar Fabris (DEM) também foi cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE), mas conseguiu reverter até agora a decisão, também com base em liminar.

Chica nega a compra de votos e se diz vítima da perseguição dos adversários. O mesmo ela diz referente à denúncia da Procuradoria-Geral de Justiça (PGJ), que lhe denunciou em setembro do ano passado juntamente com outras nove pessoas por formação de quadrilha e peculato (apropriação do dinheiro público).

Desde que foi denunciada, a ação contra Chica, seu marido, Marcelo Ribeiro (prefeito cassado por compra de votos em Barão de Melgaço), o também ex-presidente da Câmara, Lutero Ponce (PMDB), e mais seis pessoas aguardam uma decisão do juiz-relator, o desembargador Antônio Bitar Filho. Todos eles já apresentaram defesa e aguardam um julgamento. De acordo com a denúncia, a ex-presidente do Legislativo seria a articuladora do desvio de recursos públicos a partir da fraude em notas fiscais e processos licitatórios nas compras da Câmara de Cuiabá.




Fonte: A Gazeta

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