PMDB e PP discutem sucessão de 2010 na 2ª
Vice-governador do Estado, Silval Barbosa, disse que se conseguir fechar o arco de alianças, as chances de vitória são muito grandes
Menos preocupado em definições de nomes neste instante, o vice-governador Silval Barbosa (PMDB) adiantou que procura, sem fazer imposições, levar o arco de alianças a repetir sua estratégia para vencer as disputas eleitorais de 2010 e anunciou que no próximo dia 13, se reúne com o Partido Progressista para discutir sucessão e composição. "Sou candidato dentro do meu partido, mas não quer dizer que estamos fechando as portas para as demais agremiações. Estamos abertos a conversações e até mesmo a mudanças", disse ele, que representou o governador Blairo Maggi (que se encontra em São Paulo acompanhando exames médicos da primeira dama, Terezinha Maggi), na inauguração de um residencial de 546 casas novas em comemoração aos 290 anos de Fundação de Cuiabá.
Silval disse de forma textual que não faz política dividindo ou criando nichos. "Temos o nosso arco de alianças e sou convicto de que em se repetindo ele, nossa vitória será expressiva", explicou, apontando que mesmo com o país em crise e dificuldades, Mato Grosso passa por momentos de calmaria, graças a tudo que foi feito nos últimos anos e que consolidaram a economia estadual, passaporte para estar novamente junto a população pedindo um voto de confiança para que o trabalho continue.
"Não existe partido ou nome que não pode pleitear a disputa, este é o direito de todos, mas é preciso compreensão que as eleições são restritivas e se quisermos sair vitorioso da disputa temos que deixar questões menores de lado para construir uma chapa forte e com densidade eleitoral, se não com meu nome, com o nome de muitos outros candidatos que ai estão e são sempre lembrados, como o senador Jaime Campos, o deputado Sérgio Ricardo, o deputado Carlos Abicalil, a senadora Serys Marly entre outros", pontuou reafirmando que o arco de alianças reeditado representa uma boa parte do caminho rumo a eleição pavimentado.
Perguntado o vice-governador sinalizou que vê o prefeito Wilson Santos (PSDB) com força política dentro do seu partido, mas isso não quer dizer que essa densidade seja presenciada entre a sociedade. "Vejo ele como um candidato normal, na mesma condição que qualquer um de nós", pontuou.
Sobre encontro com o PP na próxima segunda-feira, liderado pelos deputados José Riva, presidente da Assembléia e pelo deputado federal, Pedro Henry, Silval Barbosa assegurou que vê na sigla um importante peso político com representatividade em todo Mato Grosso, além do fato de que "eles pleiteiam uma vaga ao Senado da República, que justamente nesta eleição majoritária tem duas vagas disponíveis, mas que também dependem de muita negociação, já que provavelmente o PT deverá continuar com Serys Marly e o DEM, com Gilberto Goellner", assinalou.
O vice-governador, que é um dos comandantes do PMDB, assinalou que as coisas andam de acordo com o esperado e que seu partido tem prioridades a serem cumpridas como o encontro regional para definição de um Plano de Governo nas principais áreas administrativas como saúde, educação, segurança e geração de emprego e renda que serão entregues em Brasília para a composição do Programa de Governo para a Presidência da República.
"Estamos levantando dados e resultados de experiências que podem ser colocadas em prática e ajudar na administração do Brasil", ponderou Silval Barbosa.
Para ele, a próxima conversa que terá será com os Democratas e deverá formalizar um entendimento para caminharem juntos.
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