Maggi chama cúpula do PR e confirma candidatura ao Senado
A posição de Maggi praticamente coloca por terra a tese de que ele possa vir a ser ministro do governo Lula (PT), já que em sendo candidato, ele não poderia ficar como ministro depois de 30 de março de 2010, tendo que se desincompatibilizar da função. "Ele nos deu garantia de que será candidato", disse o líder do governo na Assembléia, deputado Mauro Savi, que estava acompanhado por João Malheiros, pelo deputado federal, Homero Pereira e pelos dirigentes Moisés Sachetti e Emanuel Pinheiro. O Chefe da Casa Civil, Eumar Novacki, também negou que sequer tenha havido convite para o governador ocupar uma função no Ministério do presidente Lula.
Savi reconheceu que existem descontentamentos dentro do partido, mas considerou que tudo foi sanado nas conversações onde faltavam apenas os deputados Sérgio Ricardo, Wagner Ramos e Sebastião Rezende, além do deputado federal Wellington Fagundes. Já o deputado Homero Pereira lembrou que o governador é o condutor de um arco de aliança que reúne cinco grandes partidos e outras agremiações menores e que ele administra representando a todos, não podendo pender apenas para o lado do PR por ser filiado ao partido.
Pereira disse ainda que ficou estabelecido que serão planejadas pesquisas qualitativas de avaliação para compreender como a sociedade vê o governo, vê a sucessão e qual é o caminho natural, e lembrou que se o governador Blairo Maggi é candidato a uma das duas vagas ao Senado, não sobrará ao PR outra das quatro vagas existentes. Calado, o presidente do PR, Moisés Sachetti saiu sem dar declarações visivelmente irritado e contrariado.
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