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Politica Brasil
Sexta - 27 de Março de 2009 às 12:13
Por: Valdemir Roberto

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O Partidos dos Democratas (DEM) não será mais coadjuvante em Mato Grosso. A ordem agora é ter o ator principal e ganhar o Oscar, quer dizer, a cadeira número 1 do Palácio Paiaguás. No primeiro dos 15 encontros que o partido fará neste ano em todo o Estado, realizado na manhã desta sexta-feira, em Cuiabá, ficou claro que chega de ser “trampolim” para candidatos de outras siglas partidárias.

O encontro dos democratas, que contou com a presença do presidente da Assembléia Legislativa, deputado José Geraldo Riva (PP), foi aberto pelo senador Jayme Campos, candidato ao governo do Estado no pleito de 2010. E ele foi recepcionado na sede do partido como um verdadeiro candidato, aos gritos de “nosso governador”, muito espocar de rojões, abraços e baixas que o chamavam de governador, além de pessoas com camisetas como a que dizia “Sou Gilmar Fabris, governador é Jayme Campos”, ou “Você é muito importante para nós”.

Ao abrir o encontro, Jayme Campos foi direto àquilo que a militância mais queria ouvir. Disse que chega de ser “coadjuvante”, de ajudar outros partidos. “Chegou a nossa hora, a hora de voltarmos ao poder”, clamou sobre aplausos. Lembrou que o DEM é o maior partido de Mato Grosso, tendo mais de 60 mil filiados, dois senadores, quatro deputados estaduais, 24 prefeitos e 200 vereadores. “Temos de ser respeitados”, indagou.

Proclamando a necessidade de uma campanha para aumentar ainda mais o número de filiados, Jayme Campos agradeceu a lembrança de seu nome para a disputa ao governo do Estado, disse que não foge da luta e que vai continuar percorrendo todo o Mato Grosso. “Por onde vou sou conclamado a voltar a disputar o Governo, a assumir o governo. O povo me quer de volta no Palácio Paiaguás. Eles lembram que foi o governador que instituiu a Unemat, hoje com mais de 18 mil alunos, que levei luz para todo o Estado, que mais construiu casas populares. Temos de voltar ao poder, de mostrar que o DEM é o melhor para governador Mato Grosso”, salientou.

Cabeça de chapa – Indagado se não iria fazer uma coligação com o PSDB do prefeito Wilson Santos, Jayme Campos disse que está aberto a conversações, mas com uma única condição: a de que o DEM seja cabeça de chapa. “Não aceitamos mais ficar a reboque, ajudando. Quem quiser apoiar o nosso projeto que venha, mas é bom lembrar que nós é quem vamos indicar o cabeça de chapa. O DEM terá candidato ao governo”, disparou.

O senador disse que já iniciou conversações com vários partidos, principalmente os que foram aliadas nas eleições de 2002 e 2006 e que elegeu Blairo Maggi. “Temos uma história com estes partidos e estamos conversando. A maioria deve apoiar o DEM. Teremos uma excelente aliança”, prevê, assegurando que o PSDB pode até vir a coligar com os Democratas, desde que aceitem a vice-governadoria.

Já em relação ao PMDB, Jayme Campos disse que não abriu conversações. Segundo ele, o partido de Bezerra está ligado ao PR do governador, deve ter candidato próprio.

Colaborou Rubens de Souza





Fonte: 24 Horas News

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