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Politica Brasil
Quarta - 18 de Março de 2009 às 07:16
Por: Marcos Lemos

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O governador Blairo Maggi (PR) negou que exista algum veto a qualquer nome ou partido do arco de aliança que deseje colocar um candidato para ser analisado e poder disputar uma das vagas majoritárias nas eleições de 2010. Para ele, a força está no grupo e não em apenas nos ou numa sigla, portanto, não existirão vetos por parte do PR. "O nosso partido não aceita este tipo de imposição, se é que ela existe", disse o chefe do Executivo, negando que qualquer partido do arco tenha colocado empecilho em acertar com está ou com aquela sigla.

O recado foi sentido dentro do próprio PR, que na reunião da última segunda-feira à noite, discutiu com bastante ênfase a possibilidade de também defender o nome do deputado Sérgio Ricardo como candidato do partido. "Nós temos um nome de peso e que pode muito bem assumir o papel como carro-chefe da disputa de 2010 que certamente será decidida em dois turnos", disse um membro da cúpula republicana que defende a tese do partido chegar a discussão com outras siglas, com o nome do deputado, não para pressionar, mas para demonstrar que o partido tem seus caminhos próprios.

Sérgio Ricardo, que informou não ter participado da reunião, voltou a manifestar que mantém sua candidatura dentro do PR e assegurou que não é intransigente. "Estou aberto ao entendimento e a conversações com quem quer que seja, mas para se desistir deste processo tem que ser em prol de Mato Grosso e de um entendimento que contemple a todos os partidos do arco de aliança", explicou o 1º secretário da Assembléia Legislativa.

O fato é que o PR não conseguiu delinear um nome que representasse a continuidade da política do governador Blairo Maggi, tanto é que dias atrás foram retomados os entendimentos partidários com base no programa Mato Grosso mais Forte, de 2002, quando Maggi foi candidato pela primeira vez. O deputado Percival Muniz (PPS) levou o assunto tanto a Blairo Maggi quanto a Jaime Campos a quem considera um dos nomes mais preparados para continuar o projeto atual e ambos se dispuseram a conversar e a construir novamente este entendimento.

As dificuldades para se acertar e encontrar um nome é decorrente da possibilidade deste nome quando escolhido ser aclamado como favorito por falta de outras opções partidárias.





Fonte: A Gazeta

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