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Agronegócios
Terça - 17 de Março de 2009 às 13:16

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O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Reinhold Stephanes, defendeu hoje uma discussão mais profunda sobre os efeitos da crise financeira internacional na indústria frigorífica brasileira. Durante audiência pública na Comissão de Agricultura e Reforma Agrária do Senado, ele avaliou que ainda não é hora de levar o assunto ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

“Já sabemos quais são os reflexos da crise, mas existem muitas dúvidas. Não podemos adotar medidas gerais”. Segundo ele, o governo ainda não definiu medidas específicas de socorro aos grandes frigoríficos brasileiros. “O que sabemos é que o BNDES [Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social] está fazendo uma análise para saber o que está acontecendo com os frigoríficos.”

Stephanes destacou que a saída para o setor de carnes continua sendo o mercado externo. Ele disse que os recentes problemas de exportação entre Brasil e União Européia reduziram as vendas para o exterior em dois terços. Mas, segundo o ministro, os entendimentos do ponto de vista sanitário “estão muito bem” e os auditores que vieram ao Brasil inspecionar a cadeia produtiva “saíram satisfeitos”. “É verdade que os preços caíram, mas ainda estão acima dos preços históricos”, ele disse.





Fonte: Agência Brasil

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