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Politica Brasil
Terça - 17 de Março de 2009 às 08:25
Por: Valéria Cristina

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Mário Couto, do Pará, é o mesmo que tentou impedir a posse de Pagot no órgão

O senador Mário Couto (PSDB-PA), líder das minorias no Senado, vai reafirmar hoje o pedido para abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar possíveis irregularidades no Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (DNIT).

Ele garante que os problemas existem e que provas documentais de vários casos. Diz, porém, que não pode ficar antecipando o que é sob pena dos próprios envolvidos se precaverem e conseguirem atrapalhar as investigações.

Couto é o mesmo senador que acusou o atual diretor-geral do Dnit, Luiz Antônio Pagot, de receber dois salários ao mesmo tempo, tanto da Hermasa, empresa do Grupo Amaggi, onde era diretor, quanto como funcionário do Senado.

Mesmo assim, Couto afirma que o pedido de CPI não tem nada de pessoal, seja contra Pagot, ou qualquer outro nome. "Não existe direcionamento para atingir A, B ou C, mas é principalmente para fazer o Dnit andar. O Dnit não reparou e nem construiu nada nos últimos anos, lá dentro é só politicagem e corrupção".

O parlamentar tucano já havia pedido a abertura dessa CPI no ano passado. Na época, o presidente da Casa, Garibaldi Alves, pediu que ele tivesse paciência porque havia duas CPIs em andamento e seria muito atribulado. Couto esperou e agora considera que não há mais qualquer impedimento ou razão para que a CPI não seja aberta. Ele conseguiu 37 assinaturas, cinco a mais que o exigido.

Conforme ele, só falta a Mesa Diretora do Senado ler o pedido. Por isso mesmo o senador vai cobrar novamente hoje. Na semana passada ele usou a tribuna para falar da CPI, mas não teve qualquer posicionamento.

O senador paraense acredita que ainda no primeiro semestre deste ano essa CPI estará instalada e trabalhando. Ele explica que além das "inúmeras denúncias e documentos que já tem", serão investigadas irregularidades ao longo dos anos, sem concentrar em uma única gestão.

"Como senador eu tenho a responsabilidade de verificar e não deixar passar qualquer irregularidade. Vamos averiguar, mas não só a gestão de Pagot. Uma CPI você começa com vários fatos, depois eles vão se alongando, vão aparecendo mais coisas. Já recebi muitas denúncias. Mas se no final não houver nada de errado, tudo bem", falou para A Gazeta.

Outro lado

Luiz Antonio Pagot, diz que não vai se pronunciar sobre esse assunto enquanto a CPI não for oficializada.





Fonte: A Gazeta

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