PMDB lança pré-candidatura de ministro Hélio Costa ao governo de Minas
Em encontro do PMDB nesta quinta-feira (12) em Belo Horizonte, o partido lançou a pré-candidatura do ministro Hélio Costa (Comunicações) ao governo de Minas. A reunião aconteceu em um hotel na capital mineira e reuniu membros das executivas estadual e nacional, como o deputado Michel Temer (PMDB-SP), que se licenciou da presidência nacional da sigla após ser eleito presidente da Câmara.
O anúncio antecipa a intenção da legenda de ter candidatura própria no Estado e também serve como alerta para os partidos que buscam coligação com o PMDB em 2010.
O PT, que tenta seduzir os peemedebistas para fortalecer a candidatura da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) à sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, terá que tentar um acordo em Minas, uma vez que o também ministro Patrus Ananias (Desenvolvimento Social) já demonstrou sua intenção de concorrer a vaga no Palácio da Liberdade.
"Se o presidente Lula realmente quiser fazer seu sucessor ou sua sucessora, ele vai ter que contar com o PMDB, como nós contaremos também com o PT. E isso só se faz após a gente discutir quem será o melhor candidato, o Patrus ou o Hélio Costa. Se o Hélio Costa tiver melhor eleitoralmente eu tenho certeza que o Patrus apoia. Eles não vão se dividir", afirma o deputado estadual Adalclever Lopes (PMDB), vice-líder da bancada peemedebista na Assembleia Legislativa.
Apesar de achar que o partido "se credenciou" nas eleições municipais para ter uma candidatura própria em 2010 à Presidência da República, Lopes afirma que o caminho natural do partido é apoiar o candidato de Lula. Ele também afirma considerar remota a possibilidade de o governador Aécio Neves (PSDB) ser o nome que o partido espera.
"O nosso partido quer ter candidatura própria, não tendo, o natural é uma aliança com o presidente Lula. A candidatura do governador Aécio Neves pertence a ele, é uma questão que ele tem que resolver com o partido dele", diz.
Segundo Lopes, os membros da executiva do PMDB eram aguardados ontem no Palácio da Liberdade por Aécio. Mas, por problemas na agenda de Temer, o encontro não ocorreu.
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