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Politica Brasil
Segunda - 09 de Março de 2009 às 09:22
Por: Patrícia Sanches

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O novo Sistema de Desenvolvimento de Carreiras e Remuneração (SDCR) do Judiciário causará um rombo de R$ 200 milhões porque foram feitos reenquadramento dos salários e com datas retroativas dos débitos aos funcionários. A esposa do ex-presidente do TJ, desembargador Paulo Lessa, Déa Maria de Barros Lessa receberá, por exemplo, R$ 932,9 mil, revela o jornal A Gazeta. O novo plano já foi apresentado ao Conselho Nacional de Justiça, mas o novo presidente do TJ, desembargador Mariano Travassos, interferiu e, por meio de liminar, suspendeu o SDCR.

Além de Déa Lessa, o novo Plano contempla também na lista de privilegiados a sua própria irmã Dirce Maria de Barros Viegas Lobo, ex-diretora-geral do Tribunal, com mais de R$ 400 mil; Maristela Costa Ricci, que terá direito a R$ 270 mil e, Sandra Maria Curvo de Barros Garcia, com R$ 154,1 mil. Segundo levantamento do CNJ, 10 servidores receberão reenquadramento que variam de R$ 25,6 mil a R$ 270 mil.

O novo presidente do TJ conseguiu suspender três itens do SDRC. Ele proibiu o pagamento de adicional por tempo de serviço sobre o subsídio dos servidores, o acúmulo de salários de cargos efetivos e comissionados e derrubou a aplicação retroativa do novo sistema de cálculo salarial. O SDCR foi regulamentado pela lei estadual 8.814, do ano passado, durante a gestão Lessa. Não existe nenhum balanço de quanto já foi pago aos funcionários. Antes de sua saída do comando do Judiciário, Lessa havia anunciado reajuste de 11% aos servidores.





Fonte: RD News

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