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Politica Brasil
Domingo - 08 de Março de 2009 às 19:46

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O governador Blairo Maggi (PR), que instituiu em Mato Grosso o seu grupo político batizado de turma da botina, já anunciou que pretende concorrer a uma das duas vagas ao Senado, mas mantém em sigilo outras alternativas cogitadas nos bastidores, como compor uma chapa majoritária à Presidência da República ou até mesmo transferir o domicílio eleitoral para o Amazonas, onde concentra-se a maioria dos seus negócios empresariais. Assim, Maggi faria uma "dobradinha" com o seu colega de partido, o ministro dos Transportes Alfredo Nascimento, que deve concorrer à sucessão estadual.

Maggi nega, mas seus aliados mais próximos não descartam a hipótese do "rei da soja" ser candidato à senatória pelo Amazonas. Lá onde estão mais de 50% de seus negócios. De todo modo, ele programa renunciar ao mandato de governador até abril do próximo ano, deixando o comando do Estado para o peemedebista Silval Barbosa. No Amazonas, Maggi é tido como um empresário de sucesso, que emprega milhares de pessoas com seu conglomerado de empresas do Grupo Amaggi, entre elas a Hermasa Navegação da Amazônia, e que "representa o novo na política" e não enfrenta desgaste. São argumentos que em solo mato-grossense não tem mais tanta consistência como na sua eleição de governador, em 2002.

Mesmo com seu governo com boa avaliação popular, Maggi teme derrota à senatória, a exemplo do que já ocorreu com os ex-governadores Dante de Oliveira, Carlos Bezerra e Garcia Neto. É pensando numa saída estratégica de Maggi do cenário político local que virtuais candidatos a senador, como o presidente da Assembléia, deputado José Riva (PP), a própria senadora Serys Marly (PT), e o deputado federal Welington Fagundes (PR), tentam se inserir no debate em busca de espaço.

De todo modo, o PR-MT propaga o nome de Maggi como pré-candidato ao Senado. Há uma outra costura no sentido deste vir a ser, por exemplo, candidato a vice-presidente numa chapa encabeçada pela ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff (PT). Não é à-toa que em âmbito estadual, petistas e republicanos se aliaram de tão forma que nem parece que foram adversários nas últimas duas eleições gerais.





Fonte: RD News

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