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Meio Ambiente
Sábado - 28 de Fevereiro de 2009 às 09:09

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Quem for pego, ainda hoje, com peixe fora da medida ou com apetrechos proibidos pode ser penalizado.

O período da Piracema encerra neste sábado (28), e um balanço das atividades desenvolvidas durante os quatro meses de fiscalização foi maior que no ano passado. Segundo informações do Núcleo de Policiamento Ambiental do 9º Batalhão, com sede em Cuiabá, houve um acentuado crescimento de 200% nas apreensões de pescado. A expectativa é que esse número aumente até o final do dia de hoje.

As ações desencadeadas pelo Núcleo foram realizadas no trecho de Cuiabá até a cidade de Barão de Melgaço, em uma área de abrangência estimada em 300 quilômetros. Na Piracema (2008/2009) foram localizados 1,2 mil quilos de pescado. Foram apreendidas 164 redes. Já em 2008 o número chegou a cerca de 400 quilos e foram localizadas 71 redes.

Conforme o comandante do nono batalhão da Polícia Militar, Antônio Mário Ibanez, a maior parte das apreensões foi realizada na área do Barra do Aricá, bairro Praerinho, e Engenho Velho. Segundo o comandante, diariamente durante o período de defeso, duas equipes percorreram os trechos do Rio Cuiabá (usando embarcações e também a pé) para flagrar a ação de criminosos, mas devido à dificuldade de acesso a alguns trechos, são registradas fugas. "Quando percebem a aproximação do barco, em razão do barulho de motor, deixam as redes e fogem. Muitas vezes alguns dos animais ainda são encontrados vivos e são devolvidos ao rio".

Segundo informações do capitão da Polícia Militar, José Carlos, os peixes mais apreendidos são Pacu, Pintado, Caxara e o Corimbatá que são os que mais tem no rio Cuiabá. "Infelizmente com o volume das águas fica mais difícil fazer as operações, pois muitos troncos de madeira descem o rio Cuiabá.

Aumento do material usado

As apreensões de material irregular usado para a pesca foram maiores que no ano passado. Foram 164 redes, 45 tarrafas, e 95 espinhéis. Na região de Rondonópolis (a 218 quilômetros de Cuiabá), que compreende 20 municípios, o trabalho de fiscalização envolveu, além da Polícia Militar, a Secretaria do Meio Ambiente (Sema) e o juizado volante ambiental. Entre o material apreendido durante a Piracema estão mais de 60 redes, 27 tarrafas e 2 toneladas e meia de pescado.

De acordo com o diretor da Secretaria de Meio Ambiente (Sema) de Rondonópolis, Silvestre José de Arruda, foi feito em média a cada dois dias uma operação nos rios do Estado, tanto com barreira como por água. "A avaliação neste período da Piracema foi muito bom", afirmou o diretor da Sema.

Segundo o capitão da PM, José Carlos, mesmo com o fim da Piracema neste sábado, a preocupação continua. "Estamos preparados para a quaresma, intensificando mais ainda o policiamento para que realmente possa ser respeitado nossas Leis de crimes ambientais", disse o capitão.

Quem for pego, ainda hoje, com peixe fora da medida ou então utilizando apetrechos proibidos como redes e tarrafas, pode ser penalizado com uma multa que varia de R$ 700 a R$ 100 mil, além de R$ 20 por quilo de pescado apreendido. As denúncias podem ser feitas no 0800-65 3838.





Fonte: TVCA

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