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Politica Brasil
Terça - 25 de Junho de 2013 às 09:11
Por: Jardel P. Arruda

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Jardel P. Arruda - OD
 O senador Pedro Taques (PDT) ironizou e afirmou que o discurso da presidente Dilma Rousseff (PT), no qual foi apresentado os cincos pactos pela melhora dos serviços públicos, foi vazio e não trouxe nenhuma novidade ao cenário político. De acordo com ele, todas as propostas apresentadas já existem, mas nunca avançam devido a falta de vontade política do Governo.


 
“o ex-presidente Lula, lá para trás, se não me engano em 2003, 2004 apresentou um projeto para transformar corrupção em crime hediondo. Por que esse projeto não foi aprovado até hoje? Porque este atual governo, que o meu partido faz parte da base, tem a maior base da história universal. Por que este projeto não foi aprovado? Agora, com a porta arrombada, queremos colocar a tranca”, afirmou o senador pedetista.


 
O próprio Pedro Taques e autor de um projeto de 2011 que transforma a corrupção em crime hediondo. Paulo Paim, Lobão Filho e Wellington Dias são outros parlamentares que também já apresentaram projetos de lei neste mesmo sentido, mas viram suas propostas serem engavetadas pela maioria governista.


 
Outro item para o qual já existe proposta é a reforma política, para a qual já existe um projeto do deputado federal pelo Rio de Janeiro Miro Teixeira, com a mesma de ser feito por uma constituinte exclusiva, como discursado pela presidente. “E agora? Agora a Casa caiu. Agora o povo saiu as ruas e vamos ter que aprovar os projetos de afogadilhos. O temor é que a pressa possa ser inimiga da perfeição”, disse Taques.


 
Em uma aparte, o também pedetista senador Cristovam Buarque ridicularizou a proposta da destinação dos 100% dos Royalties do petróleo e de 50% dos recurso do pré-sal. “Eu mesmo já apresentei proposta assim. E ninguém sabe de quanto vai ser esses recursos, se é que será possível explorá-los”, discursou.


 
A convocação para plebiscito também foi alvo de críticas do senador Pedro Taques, que comparou a chamada de Dilma a prática recorrente na Venezuela. “Aqui não é a Venezuela. Eles tem lindas praias, como as nossas, mas nós não podemos acabar com a republica federativa do Brasil”.





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