Presidente da Câmara de Arenápolis não consegue manter a ordem
A sessão ordinária que ocorreu no dia 18 de fevereiro em Arenápolis foi marcada pela intolerância do presidente da Câmara Municipal, Aroldo Soares de Oliveira Filho (PMN), com o vereador Emanuel Messias Santos (PPS), quando este reforçou as necessidades de mais atenção do município com a vigilância sanitária e discursou de forma efusiva, levando a interpretação de alguns vereadores que estava defendendo o ex-prefeito Rogaciano Oliveira.
No momento da palavra livre, o presidente do legislativo não deu conta de controlar quem já teria se pronunciado, sendo que o vereador Alzinio José de Campos (DEM) falou duas vezes e enumerou as dívidas deixadas pelo ex-prefeito, Alzinio chamou de inoperante e incompetente a gestão anterior. O vereador além de falar duas vezes extrapolou o tempo de 10 minutos que tinha para discursar, quando Emanuel Messias pediu para que o presidente da Câmara fizesse valer a ordem e o regimento interno.
Aroldo Soares se irritou deixou a ética de lado e disse que quem manda na mesa é ele e não irá tolerar que Emanuel Messias Santos volte a intervir em suas decisões, advertindo de forma rigidamente o parlamentar e o chamando de "puxa saco" do ex-prefeito, na presença de mais de 30 pessoas que estavam presente.
Em entrevista ao terminar a sessão o vereador Emanuel Messias desabafou:
"Eu até ia procurar a imprensa porque acho que falta um pouco de respeito com a minha pessoa enquanto vereador e enquanto munícipe também. Estou aqui na Câmara para defender as necessidades do povo (...) A minha função compete saber o que acontece no município. (...) Acho que o presidente precisa ter um pouco mais de respeito com os outros vereadores, (...) O cargo de presidente não significa que ele é mais ou menos que qualquer um não."
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