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Politica Brasil
Quinta - 19 de Fevereiro de 2009 às 13:32

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A juíza substituta de Segundo Grau, Clarice Claudino da Silva, foi eleita na manhã desta quinta-feira (19/2) para assumir vaga de desembargadora, pelo critério de merecimento. A votação ocorreu em sessão extraordinária do Tribunal Pleno que conferiu 25 votos à magistrada para assumir vaga aberta com a aposentadoria do desembargador Lícinio Carpinelli Stefani.

A juíza Clarice Claudino da Silva concorreu à vaga com outros 16 juízes de carreira, pertencentes à quinta parte mais antiga dos atuantes em Entrância Especial. Em sessão pública, com votação aberta, nominal e fundamentada, cada desembargador apontou três nomes e os mais votados compuseram uma lista tríplice. A magistrada obteve o maior número de votos, seguida pelos juízes Sebastião Barbosa Farias e Dirceu dos Santos, respectivamente. A eleição seguiu o estabelecido pela Resolução nº 4/2006 do Órgão Especial, em consonância com a Resolução nº 6/2005 do Conselho Nacional de Justiça.

Para a desembargadora eleita, foi um momento de emocionante reconhecimento para a magistratura de carreira, principalmente pela forma como ocorreu o processo. “Esse foi um presente de Deus. Ter sido eleita por reconhecimento tem sempre um gosto a mais, ainda mais com o voto aberto”, destacou a magistrada, apontando a responsabilidade adicional que deverá assumir no desempenho da nova função.

A juíza Clarice Claudino da Silva é a segunda magistrada de carreira e a terceira mulher a ser eleita para compor o Tribunal de Justiça de Mato Grosso. A primeira foi a desembargadora Shelma Lombardi de Kato que assumiu em 1979, também pelo critério de merecimento. A outra representante feminina é a desembargadora Maria Helena Gargaglione Povoas, que assumiu em 2005 pela vaga destinada ao Quinto Constitucional pela Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Mato Grosso.

Trajetória – A desembargadora eleita está na magistratura há 20 anos. Começou sua carreira na comarca de Poconé e também jurisdicionou nas comarcas de Sinop, Cáceres e na a comarca de Cuiabá. Há quatro anos desempenha função de juíza substituta de Segundo Grau no Tribunal de Justiça, onde também atua frente a projetos sociais como o programa Justiça Comunitária.. Esse programa tem como objetivo levar a famílias de bairros carentes o acesso a justiça de forma célere e eficaz. A magistrada também atuou nos últimos dois anos como presidente da Comissão Estadual Permanente pela Conciliação.





Fonte: TJMT

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