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Politica Brasil
Quinta - 19 de Fevereiro de 2009 às 13:29

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Uma missa nesta quinta (19), às 19h, na Igreja São Gonçalo, em Cuiabá, lembra um ano de falecimento de Jonas Pinheiro, ex-deputado por três mandatos e ex-senador por duas legislaturas. Familiares, amigos, o governador Blairo Maggi, o senador Jayme Campos e outras autoridades vão participar da celebração. Pela manhã, houve uma missa de Ação de Graças a Jonas em Santo Antônio de Leverger, onde Jonas nasceu e foi enterrado.

Um panfleto com pequeno trecho do último discurso, em plenário, do ex-senador está sendo distribuído pelos familiares. Vem acompanhado de uma fotografia de Jonas. Diz o seguinte: "O povo é simples e quer coisas simples: quer alimento, quer moradia, quer também escolas e hospitais; mas, antes de tudo, quer trabalho. Ao final das contas, o povo anseia, desesperadamente, por dignidade".

Vítima de infarto, Jonas faleceu em 19 de fevereiro de 2008, aos 67 anos. Sua morte repercutiu em todo o país. Atraiu para Mato Grosso nada menos que 36 parlamentares, entre deputados e senadores, num avião cedido pela Presidência da Pública. Sua vaga no Senado é ocupada por Gilberto Goellner (DEM).

Político-cabloco

Jonas Pinheiro também era pecuarista. Foi casado com a ex-deputada federal Celcita Pinheiro, com quem teve dois filhos: Giorgio Pinheiro da Silva e Giani Antonia de Moraes. Ele fazia questão de se identificar como um caboclo-político. Em Brasília, incorporado no papel de parlamentar, aparecia de terno e gravata. Era da bancada ruralista, tanto nos três mandatos de deputado federal quanto nos dois de senador. Todas as discussões sobre problemas e soluções dos segmentos do agronegócio, principalmente relacionados à renegociação das dívidas dos produtores, passavam pela sua análise.

Na zona rural, chapéu, botina, calça jeans e cinto de fazendeiro. Nos concorridos leilões que promovia, um estilo mais country. No tradicional Carnaval de Santo Antonio de Leverger, lá estava ele, tanto como patrocinador como integrante do bloco “Seu... Que Brilha”. Um dos maiores pecuaristas do país, Jonas Pinheiro tinha uma agenda cheia de compromissos políticos, particulares e empresariais. Sua morte deixou uma lacuna na política e no meio rural. O país perdeu uma de suas referências do agronegócio.





Fonte: RD News

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