Percival defende mais ações na Segurança Pública
O deputado estadual Percival Muniz (PPS) fez uma alerta na sessão matutina desta quarta-feira, dia 18, para que o governo do Estado enfoque de forma “mais dura” os problemas da segurança pública em Mato Grosso.
Percival destacou na tribuna da AL/MT (Assembléia Legislativa de Mato Grosso) que o problema da segurança cabe ao Estado resolver. “Quando a saúde vai mal o cidadão paga plano de saúde privado. Quando a educação está ruim, o cidadão com condições paga escola particular. Agora, a segurança é preciso que o Estado faça algo”, frisou.
O socialista ressaltou que ressaltou que, apesar do Estado investir na segurança, o governo precisa tratar de forma mais enérgica a questão da segurança, pois a sociedade mato-grossense está se sentido insegura com o crescimento da criminalidade no Estado. “A situação é muito grave, claro que não é um problema exclusivo de Mato Grosso, mas o setor em nosso estado necessita de ações urgentes, pois, mesmo com o governo demonstrando que se preocupa com o setor, os índices não estão melhorando”, assinalou, acrescentando que os cidadãos, “que pagam a duras penas os impostos, cobram e o poder público precisa tomar decisões que combatam a criminalidade”, pontuou .
Uma das ações, segundo Muniz, seria o desmembramento da Sejusp (Secretaria de Segurança Pública e Justiça), criando uma pasta para cuidar exclusivamente da segurança, combatendo “a bandidagem”. Além disso, defendeu que o governo do Estado faça parceria com as prefeituras, a exemplo que ocorre em outras áreas, como a saúde, educação, na questão do transporte escolar e habitação. “Não podemos ter viaturas paradas por falta de combustíveis ou manutenção, como assistimos recentemente. Então, que se busque as parcerias”, ressaltou Percival.
O parlamentar socialista também alertou para um grave problema interno nos aparelhos de segurança pública de Mato Grosso. Segundo ele, a polícia precisa deixar de lado as “picuinhas internas” e se voltar para um causa maior: proteger o cidadão da criminalidade.
“Existem hoje brigas internas para ver quem é promovido, quem vai ganhar medalhas. É preciso pacificar a polícia, pois, ela tem uma outra questão maior para cuidar: a segurança do cidadão de bem, que hoje não se sente protegido por quem tem a obrigação de faze isso”, concluiu o socialista.
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