Deputados cobram mais ação na área da Segurança Pública no estado
A segurança pública voltou a ser o assunto principal durante a sessão desta quarta-feira (18), na Assembléia Legislativa. Os deputados fizeram duras críticas com relação a falta de segurança nos municípios do interior. Denunciaram ainda um problema com viaturas paradas.
O deputado Dilceu Dal’Bosco (DEM) disse que o índice de assaltos em Sinop aumentou consideravelmente, enquanto o efetivo reduziu. Já Wagner Ramos (PR) reclamou da falta de policiamento em Tangará da Serra. Percival Muniz (PPS) destacou que o problema da segurança cabe somente ao Estado resolver. “Quando a saúde vai mal o cidadão paga plano de saúde privado. Quando a educação está ruim, o cidadão com condições paga escola particular. Agora a segurança é preciso que o Estado faça algo”, discursou na tribuna.
O socialista teceu duras críticas ainda com as leis dos direitos humanos e “chamou atenção” do secretário de Segurança Pública, Diógenes Curado, e afirmou: “o secretário está bem intencionado, mas de boa intenção o inferno está cheio”.
Guilherme Maluf (PSDB) se disse preocupado com a questão do tráfico de drogas, responsável pelo alto índice de homicídios. Segundo o parlamentar, a população mato-grossense está amedrontada. Ele destacou ainda que a violência no estado tem sido um dos quesitos que pesa contra Cuiabá, para sediar a Copa do Mundo em 2014.
Maluf ainda destacou que é preciso investir mais na expansão da Polícia Comunitária. “Sei que necessita de um efetivo maior, mas é preciso fazer um esforço”. Ele reforçou também que é preciso trabalhar em parceria com os municípios.
Já o deputado José Riva (PP) saiu em defesa de Mato Grosso. De acordo com ele, Mato Grosso do Sul está no mesmo patamar. “A criminalidade não é um luxo apenas de Mato Grosso. O nosso vizinho não tem que cantar de galo”, afirmou. No entanto, Riva também admitiu que a violência preocupa e disse que precisa se disciplinar a questão das viaturas, que são alugadas.
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