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Politica Brasil
Sexta - 13 de Fevereiro de 2009 às 12:07
Por: Patrícia Sanches

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O juiz Julier Sebastião, da 1ª Vara Federal de Cuiabá, determinou nova prisão de 14 servidores do Incra em Mato Grosso, entre eles o ex-superintendente regional João Bosco de Morais e o ex-procurador regional Anildo Rosário. Eles são acusados de envolvimento em um esquema de falsificação de documentos para desapropriação de terra. Em 19 de dezembro, tinham sido presos e, três dias depois, ganharam a liberdade. Em julgamento do mérito, o juiz Julier determinou que os acusados retornem à prisão.

Os mandados de prisão estão sendo cumpridos pela Polícia Federal nesta sexta. Dos 14 mandados, oito são de servidores de Cuiabá. Seis deles já teriam sido presos. Uma das pessoas detidas novamente hoje seria o ex-superintendente do Incra em Mato Grosso, João Bosco de Moraes.

Há três meses, o procurador da República Mário Lúcio Avelar denunciou os 14 servidores do Incra, sob acusação de que estariam atuando em processos de desapropriação de terra de forma ilegal. Teriam praticados crimes, como estelionato e formação de quadrilha.

O esquema seria com terras devolutas do Estado e da União, com deslocamento de títulos fundiários. Há irregularidades também em alguns dos mais de 500 projetos de assentamento. Na avaliação do MPF, o Incra acabou se tornando uma indústria de grileiros por contemplar pessoas sem vocação para atender projeto de reforma agrária.

Logo após o escândalo, Bosco foi destituído do cargo de superintendente do Incra. Em seu lugar assumiu o afilhado político do deputado federal Carlos Abicalil, William Cesar Sampaio. Depois, o procurador Avelar contatou os auditores do Incra em Brasília para que as denúncias fossem apuradas internamente a partir de auditorias e que fosse feita uma "faxina" no órgão.





Fonte: RD News

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