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Politica Brasil
Quinta - 12 de Fevereiro de 2009 às 07:02

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Começa a ganhar força e dimensão nos bastidores um acordão envolvendo ao menos cinco grandes partidos em torno do nome de nada menos que do presidente da Assembléia, deputado José Riva (PP), para concorrer a governador. Publicamente, Riva não admite. Prefere sustentar a tese de disputa à reeleição ou de concorrer a uma das duas vagas ao Senado, mas, nos bastidores, as conjecturas apontam o deputado do PP como opção ao Palácio Paiaguás.

O assunto já foi levado à mesa do governador Blairo Maggi, principal referência do PR. Como está com um olho no Senado e o outro numa eventual candidatura majoritária à Presidência da República, Maggi entende que o PR deve entrar numa composição ampla e apoiar outro nome para governador, inclusive de Riva. O vice-governador Silval Barbosa, principal nome do PMDB para uma virtual corrida à sucessão de Maggi, avisou que, se o candidato for Riva, vai recuar. Ambos são velhos amigos e aliados. Atuaram juntos na Assembléia por vários anos e até revezaram nos cargos de presidente e primeiro-secretário da Mesa.

O senador Jayme Campos é outro que, segundo membros da cúpula do próprio DEM, também recua para aderir ao nome de Riva. Os democratas seriam contemplados nas composições. Nesse arco de aliança entraria até um partido que, para muitos seria difícil, mas não impossível: o PT. Bastaria abrir espaço para a senadora Serys Marly disputar a reeleição. Assim, o bloco teria dois nomes à senatória: de Serys e de Maggi.

Se de um lado Riva enfrenta desgaste por acumular vários processos na Justiça por supostos atos de improbidade, por outro, a maioria dos líderes apontam pontos positivos que consolidariam a candidatura do deputado ao Paiaguás. Afirmam que Riva é daqueles que cumprem acordo, teria apoio da maioria dos prefeitos, vereadores e deputados, "é trabalhador" e um exímio articulador político.

Analistas consideram, por outro lado, conflitante essa composição que se discute nos bastidores, envolvendo PP, PR, PMDB, DEM e PT. Observam que é preciso considerar as alianças nacionais, que tendem a se repetir nos Estados, como PSDB e DEM. De todo modo, as "costuras" apontam para, um lado um amplo arco de alianças com apoio do Paiaguás e, de outro, uma candidatura, até agora isolada, do prefeito cuiabano Wilson Santos (PSDB).





Fonte: RD News

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