Deputados criticam governo Blairo Maggi
Os deputados estaduais Gilmar Fabris (DEM) e Adalto de Freitas (PMDB), utilizaram a tribuna da Assembléia Legislativa, na manhã desta quarta-feira (11/02), para criticar a alta carga tributária cobrada pelo Governo do Estado que dificulta a sobrevivência dos pequenos e médios comerciantes e empresários mato-grossenses. "Existem empresas que não dão conta de pagar o que o Estado está cobrando. Essas empresas vão ter que fechar, ir embora ou vão para sonegação", salientou Fabris.
O peemedebista endossou as palavras do deputado Gilmar Fabris. "Existem empresários aí que estão para ficar loucos. Têm muitas famílias que sonegam para garantir o sustento da família", afirmou.
Para Daltinho, a máquina de arrecadação do governo do estado de Mato Grosso é a mais voraz do país, a conseqüência disso é a aniquilação dos pequenos e médios produtores que acabam por causar demissões em massa o que prejudica as diversas regiões do estado.
Daltinho ressaltou ainda que o sistema de arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) antecipado, adotado pelo governo, prejudica os empresários que possuem comércio. "O comerciante não agüenta pagar imposto e ficar com o estoque lá parado", denunciou.
Por outro lado, ambos os parlamentares acreditam que o incentivo com base na isenção e renúncia fiscal dado aos grandes empresários, beneficia apenas à minoria privilegiada pelo governo.
Gilmar Fabris, não atribuiu o desequilíbrio do sistema tributário ao secretário Estadual de Fazenda, Éder Moraes. Ele justificou que o secretário é apenas um cumpridor de ordens do governador Blairo Maggi(PR). "O Éder é uma peça da máquina. Poderíamos ter Éder ou Manoel, não importa", argumentou.
Entretanto, Fabris acrescenta que falta diálogo do governo Blairo Maggi com a classe política e empresarial para estudar um novo modelo. "Podemos levar medidas que podem ser acatadas. Mas os empresários agem com indiferença por entender que conseguem contato fácil com o governador com algum ente lá em Brasília", finalizou.
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