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Politica Brasil
Quarta - 11 de Fevereiro de 2009 às 10:41
Por: Luiz Acosta e Antonio de Souza

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O deputado estadual Percival Muniz admitiu, nesta quarta-feira (11), que são amplas as possibilidades de PPS e DEM se aliarem visando à disputa da sucessão do governador Blairo Maggi (PR) em 2010. Sobre isso, ele revelou que vem conversando com algumas lideranças democratas – como o senador Jayme Campos -, mas assinalou que uma aliança para disputar o Governo e o Senado, por exemplo, pode incluir, além do PPS e do DEM, outras legendas dispostas a constituir um projeto político-eleitoral forte.

Ao MidiaNews, Percival Muniz confirmou que vem mantendo entendimentos com o principal líder do DEM no sentido de se formalizar uma aliança. Contudo, assinalou que as conversações visam, muito mais, discutir uma alternativa de Poder que surja a partir da Baixada Cuiabana. Assim, ele vislumbrou, até mesmo, a possibilidade de PPS e DEM buscarem uma composição com o PP do deputado estadual José Riva e até o PSDB do prefeito de Cuiabá, Wilson Santos.

“A Baixada Cuiabana já elegeu muita gente de fora. Portanto, já está na hora de a região eleger, por exemplo, um governador local, com o apoio de forças políticas de outras regiões”, disse Percival. O presidente regional do PPS lembrou, por exemplo, que, em 2002, ele próprio era prefeito de Rondonópolis; Jaime Campos, de Várzea Grande; Roberto França, de Cuiabá; e Otaviano Pivetta, de Lucas de Rio Verde. A união desse grupo resultou um projeto político extremamente forte e que resultou na eleição do governador Blairo Maggi (PR).

Sempre falando em defesa da Baixada Cuiabana, Percival Muniz disse que, em princípio, um nome viável para disputar o Governo do Estado é o de Jayme Campos, pela experiência adquirida como prefeito de Várzea Grande (três mandatos) e governador.

O deputado observou, no entanto, que o ideal é que o candidato à sucessão estadual saia de um consenso entre os líderes dos partidos que formariam essa mega-aliança. Citou que, diante da possibilidade de um acordo, uma vaga para o Senado teria candidato definido – o governador Maggi -, enquanto a outra poderia ser negociada entre os partidos. O candidato a vice-governador poderia ser indicado pelo PPS ou PP.

Costura

Na segunda-feira (10), o senador Jayme Campos (DEM) disse ao MidiaNews que as possibilidades de uma aliança entre o DEM e o PPS, com vista à formação de uma chapa forte para a disputa do ano que vem, é bastante viável e está sendo alinhavada pelas lideranças das duas agremiações.

O senador, que não esconde de ninguém sua pretensão de voltar a governar o Estado, considerou possível uma dobradinha entre ele e Percival Muniz na cabeça de chapa (Muniz como vice). "Se isso ocorrer, os adversários vão ter que ter café no bule, se pretenderem chegar a algum lugar”, afirmou Jayme Campos, com seu jeito despojado de provocar aqueles que estão fora do seu bloco de aliança.

“O que nós, que representamos os partidos políticos que podem formar uma grande aliança, precisamos fazer, antes de tudo, é discutir um projeto político consistente para a população de Mato Grosso e, a partir daí, sim, pensar em levar novas idéias e a nossa candidatura para as ruas. A capacidade do deputado Percival Muniz, numa possível união com o DEM, vai ser de fundamental importância para a construção de um projeto exeqüível, de qualidade e fácil aceitação pela sociedade mato-grossense”, pontuou.

O senador democrata avaliou, também, que a desistência do seu suplente e diretor-geral do DNIT, Luiz Antonio Pagot, da disputa pelo Governo do Estado pelo PR, pode ajudar o DEM a deslanchar mais rápido em alguns aspectos, porém, entende que outros nomes irão surgir dentro da sigla e em condições de levar adiante o projeto eleitoral dos republicanos.





Fonte: Midia News

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