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Politica Brasil
Quarta - 11 de Fevereiro de 2009 às 07:38
Por: Patrícia Sanches

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Presidente do PR revela que governador, que anunciou projeto ao Senado, tende a compôr chapa rumo ao Planalto e insinua que Pagot pode voltar ao páreo

O presidente regional do PR, Moisés Sachetti, disse que o governador Blairo Maggi, em que pese ter anunciado candidatura ao Senado em reunião da cúpula do partido no último dia 6, poderá vir a concorrer à vice-presidência da República em 2010 na chapa da petista Dilma Rousseff, hoje ministra-chefe da Casa Civil.

"Temos uma boa relação com o PT e com o presidente Lula. Maggi foi cabo eleitoral dos petistas no Estado e deve ser candidato a vice na chapa da ministra da Dilma", revela o dirigente republicano. Segundo Sachetti, o PR defende um projeto político nacional para Maggi. Assim, conseguiria acomodar os anseios da base aliada.

O PT, por exemplo, lançará à reeleição o nome da senadora Serys Marly, enquanto o PP deve confirmar o presidente da Assembléia, deputado José Riva (PP, também para o Senado. Vão estar em disputa duas das três cadeiras, hoje ocupadas por Serys e por Gilberto Goellner. A expectativa do PR é que petistas e progressistas, além de outras siglas como PDT e PMDB façam parte do mesmo arco de alianças. "Ainda é muito cedo para definirmos isso e vamos continuar discutindo internamente. A ordem é não dar muitas pistas do que faremos", desconversa Moisés Sachetti.

Em 23 de março o PR fará o primeiro encontro regional, em Cuiabá. O partido quer definir rumos e nomes para disputas majoritária e proporcional. Hoje é a maior legenda do Estado, com 32 prefeitos, 17 vice, 228 vereadores, cinco deputados estaduais, dois federais e um governador.

Questionado sobre a polêmica entorno da primeira reunião em que muitas lideranças republicanas se sentiram excluídas, Sachetti foi insisivo. "Se temos 10 vagas, vamos chamar as 10 maiores lideranças e é assim que funciona. Na próxima reunião teremos mais pessoas". Já sobre a desistência de Luiz Antônio Pagot, diretor-diretor do Dnit, da pré-candidatura ao governo, o presidente regional do PR ponderou que ainda pode haver o que chama de "reviravolta". "Por enquanto, ele (Pagot) continua onde está trabalhando muito. Depois, veremos".





Fonte: RD News

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