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Politica Brasil
Quarta - 04 de Fevereiro de 2009 às 10:06

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O diretor-geral em Brasília do Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transporte, Luiz Antonio Pagot, disse, em entrevista ao RDNews, uma semana depois de desistir da pré-candidatura ao Palácio Paiaguás, que muitas mudanças no cenário político devem ocorrer nos próximos meses. Ele admite até a hipótese do governador Blairo Maggi, seu padrinho político e principal "estrela" dos republicanos, nem concorrer mais ao Senado em 2010, quando serão abertas duas vagas. Se Maggi desistir, o grupo passa a ter como opções à senatória, segundo análise pessoal de Pagot, o deputado federal Wellington Fagundes (PR) e os empresários pedetistas Eraí Maggi e Otaviano Pivetta.

Ex-secretário de Estado de Infra-Estrutura, Casa Civil e Educação, Pagot revela que novas estratégicas começam a se montadas já na reunião da cúpula do PR estadual no sábado (7), na fazenda de Maggi em Sapezal.

Foram convidados os deputados estaduais e federais do partido, os principais membros da Executiva regional e nomes que podem vir a entrar na disputa majoritária de governador ou senador, como o ex-prefeito de Rondonópolis Adilton Sachetti, o empresário e derrotado a prefeito de Cuiabá em 2008 Mauro Mendes e o prefeito de Água Boa, Maurício Tonhá, o Maurição.

"Vamos discutir uma série de questões, como o quadro sucessório". Pagot diz que o nome do PR para a senatória passa por uma decisão pessoal do governador. "Vai ter muita coisa nova e há várias conjecturas. Sobreo Senado, a palavra está com o governador. Se ele vier a disputar, a outra vaga vai ficar com algum partido do arco de alianças". Luiz Pagot revela que o próprio Maggi admite a possibilidade de nem disputar cadeira de senador. Se isso ocorrer, o governador passaria a ser opção para compôr chapa à sucessão presidencial.

Alternativas

Pagot acha possível o PR "costurar" uma ampla aliança. Ele inclui nessa eventual composição o PT, o PMDB e o PP, além do PDT e do PSB. Explica que não tem expectativa quanto ao DEM do senador Jayme Campos, de quem é primeiro suplente, porque a legenda já está praticamente fechada numa aliança nacional com o PSDB. Considera também que o PTB do vice-prefeito de Cuiabá Chico Galindo e do secretário municipal de Governo Oswaldo Sobrinho está "amarrado" com o prefeito tucano.

Já quanto ao PDT, Pagto vê "boas possibilidades" de uma aliança. Enfatiza até que o partido do deputado Otaviano Pivetta "cresceu muito em MT". O PSB é outra legenda que, na opinião de Pagot, tende a fazer parte do arco de alianças da chamada turma da botina, grupo do governador Maggi.

Sobre nomes do grupo para a corrida a governador, o afilhado político de Maggi destaca que o PR conta com Mauro Mendes e com Sachetti, derrotado à reeleição em Rondonópolis. "Não pense que porque o Sachetti perdeu ele deixou de ser bom administrador. O Pátio (novo prefeito de Rondonópolis) pegou uma das situações de prefeituras mais favoráveis do Brasil, repleta de obras e convênios porque o Sachetti foi um bom administrador. O problema dele é questão política local e sofreu um massacre dos adversários", diz Pagot, para quem Adilton Sachetti "é um excelente nome para disputar o governo do Estado".

Em nenhum momento o diretor-geral do Dnit mencionou o nome do deputado Sérgio Ricardo, que está em pré-campanha ao Palácio Paiaguás. Fora as opções internas de Mendes e Sachetti, Pagot acha possível, dentro do arco de alianças, os republicanos apoiarem candidaturas majoritárias, como do vice-governador Silval Barbosa (PMDB), do deputado federal Carlos Abicalil (PT) e até do pedetista Otaviano Pivetta.





Fonte: RD News

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