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Politica Brasil
Terça - 03 de Fevereiro de 2009 às 08:44

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Após a bronca de três deputados que sentiram-se excluídos por não terem sido chamados para uma reunião de cúpula do PR, Blairo Maggi decidiu ampliar o número de convidados. Preferiu agir assim do que cancelar o encontro de sábado (7), em sua fazenda em Sapezal (a 473 km de Cuiabá). Principal "estrela" do novato Partido da República, o governador mato-grossense pretende tomar algumas decisões polêmicas.

Estuda-se, por exemplo, tirar da presidência regional o seu próprio indicado Moisés Sachetti. De quebra, cairia também o ex-deputado Emanuel Pinheiro, secretário-geral da Executiva estadual. Maggi vem recebendo reclamações sobre a falta de "traquejo" político e de habilidade de Sachetti em conduzir a legenda. Um dos nomes cotados para vir a presidir o PR é do deputado federal Homero Pereira, que vem se articulando nos bastidores nesse sentido.

Com a desistência de Luiz Antonio Pagot, ex-secretário de três pastas do governo Maggi e hoje diretor-geral em Brasília do Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transporte (Dnit), Maggi procura alternativa para disputar à sucessão estadual. Antes de anunciar apoio a virtuais candidatos de outros siglas aliadas, o governador tentará emplacar nome do PR.

Ele chamou para a reunião as bancadas estadual e federal do partido. Assim, vão estar presentes os deputados federais Homero e Wellington Fagundes e estaduais, como Sérgio Ricardo e Mauro Savi, além daqueles que inicialmente tinham sido excluídos (João Malheiros, Wagner Ramos e Jota Barreto).

Maggi chamou também os candidatos a prefeito derrotados no ano passado, Adilton Sachetti, de Rondonópolis, e Mauro Mendes, de Cuiabá; os dirigentes do partido Moisés Sachetti e Emanuel Pinheiro e o prefeito de segundo mandato de Água Boa, Maurício Tonhá, o Maurição. Pagot, que abandonou o barco, confirmou presença.

Opções

Maurição sonha com candidatura a governador, mas ainda não tem respaldo da cúpula, assim como Sérgio Ricardo, agora primeiro-secretário da Assembléia. Maurição será provocado a assumir o projeto. Mauro Mendes é um dos quadros do PR que mais agradam o governador, mas o partido o tem como um problema jurídico, já que este foi considerado inelegível.

De todo modo, os republicanos que conduzem o maior partido do Estado continuam "batendo cabeça" quanto à definição de uma candidatura ao Palácio Paiaguás que venha agregar representatividade, poder de articulação e de ampliação de alianças e, o mais importante, aceitação população. A tendência é que a cúpula incentive filiados a lançar pré-candidaturas a governador para, gradativamente, selecionar o "melhor nome".





Fonte: RD News

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