Sérgio Ricardo sugere criação de secretaria para habitação

O deputado Sérgio Ricardo, em seu último discurso como presidnete da Assembléia Legislativa, antes de passar o cargo para José Riva, cobrou do governador Blairo Maggi uma política mais arrojada para o setor habitacional. O discurso foi feito na solenidade que marcou o reinício dos trabalhos legislativos e a posse dos novos membros da Mesa Diretora da AL. Sérgio Ricardo defendeu também a criação de uma secretaria específica para o setor habitacional.

Segundo Sérgio Ricardo, embora o governo já tenha construído e entregue milhares de casas populares, o déficit habitacional em Mato Grosso ainda é muito grande e mesmo que se tivessem sido construídas o triplo de moradias, o problema não estaria solucionado. "Quando se falar em políticas públicas em Mato Grosso, o item habitação é uma questão prioritária", disse Sérgio.

O ex-presidente, que agora passará a oupar a primeira secretaria, disse que Mato Grosso já foi mais difícil de ser governado e que o governador Blairo Maggi enfrentou essas dificuldades e soube como vencê-las fazendo parcerias público-privadas. Isso na opinião dele permitiu a construção de milhares de casas populares e a ampliação da pavimentação asfáltica da malha rodoviária estadual.

Com um discurso bem ao seu estilo populista e considerado fraco de conteúdo, Sérgio Ricardo fez um relato de suas atividades como presidente. Destacou as atividades itinerantes, as audiências públicas, a capacitação dos servidores, o Projeto por Dentro do Parlamento e a Sala da Mulher, que foi comandada por sua esposa Andréia Oliveira. Ele defendeu ainda que a Assembléia continue sendo transparente e que "toda a população tem o direito de participar das atividades do Legislativo".

Além do governador Blairo Maggi, participaram da sessão solene da Assembléia, o presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Paulo Lessa, o vice-governador, Silval Barbosa, o vice-prefeito de Cuiabá, Chico Galindo, o procurador Paulo Prado, representando o Ministério Público e o defensor público geral, Djalma Mendes.