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Politica Brasil
Sábado - 31 de Janeiro de 2009 às 15:14
Por: Patrícia Sanches

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Com a desistência do virtual candidato ao governo estadual Luís Antônio Pagot (PR), o cacique democrata Jayme Campos está em dúvida se abandona ou não a base do governador Blairo Maggi (PR). Ele não demonstra não saber quais os rumos que deve tomar nos próximos meses e se mantém "em cima do muro". Ao mesmo tempo em que defende a permanência da aliança com Maggi, Jayme garante que também possui simpatia pelo PSDB e pelo suposto candidato ao governo pela sigla, prefeito Wilson Santos.

Em uma resposta às críticas que vem recebendo sobre sua postura dúbia , o cacique argumenta que ainda é muito cedo para o DEM decidir se abandona ou não a base governista. "Ninguém pode cobrar nada. Ainda está muito cedo. Vamos esperar e ver quais candidados são aclamados pelo povo. Aí sim teremos candidaturas válidas", analisa.

As afirmações foram feitas durante a eleição do novo presidente da AMM. Na oportunidade, Campos desconversou sobre o racha dentro do DEM, gerado a partir de sua decisão de não apoiar seu colega de partido Dênio Peixoto, prefeito de Planalto da Serra. Além disso, para piorar a situação, Jayme teria articulado a eleição de Pedro Ferreira (PP), novo presidente da AMM. "Vim aqui como mero espectador. Não apoio ninguém, mas gostaria que tivesse havido uma candidatura conscensual", confessa o democrata pouco antes da vitória de Pedro, que obteve 83 dos 95 votos.

Sobre uma possível candidatura ao governo, o senador disse que respeita a opinião de seu irmão e ex-governador Júlio Campos (DEM), que já declarou a vontade de ver Jayme no Palácio Paiaguás, mas adianta que ele não pode mandar em sua vida política. "Tudo ainda está muito cru. Precisamos esperar a reforma eleitoral que deve decidir pela verticalização ou não das coligações. Ainda não sei o que farei".





Fonte: RD News

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