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Politica Brasil
Sexta - 30 de Janeiro de 2009 às 07:50

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Com a desistência de Luiz Antonio Pagot da corrida ao Palácio Paiaguás, o senador Jayme Campos, cacique do DEM, passou a ser incentivado por outros políticos e empresários para encarar candidatura de governador no próximo ano. Diariamente, recebe telefonema e mensagens nesse sentido. O democrata se mostra empolgado, mas prefere agir com cautela, mesmo não tendo nada a perder, já que seu mandato de senador prossegue até 2014, mesmo em caso de eventual derrota nas urnas.

Jayme é daqueles que correm do confronto quando percebem adversários difíceis à vista. Ele se elegeu prefeito de Várzea Grande por três mandatos em composições privilegiadas e com concorrentes fracos, assim como aconteceu para governador e para o Senado. Agora, o parlamentar começa a receber incentivos de um grupo de políticos e de empresários com vistas a entrar em nova disputar a governador.

Eles avaliam que, sem Pagot como concorrente, o caminho está livre. O curioso é que Pagot é o primeiro-suplente de Jayme. Em caso de vitória do democrata, o afilhado político do governador Blairo Maggi ganha mandato no Senado. Jaymistas chegam a dizer que, dos nomes colocados, como do vice-governador Silval Barbosa (PMDB), do prefeito cuiabano Wilson Santos (PSDB) e do presidente da Assembléia, deputado Sérgio Ricardo (PR), o nome que mais aglutinaria partidos e apoios no interior do Estado seria o do senador democrata, por causa do seu estilo populista, da habilidade política e da experiência de já ter conduzido o Paiaguás.

Por outro lado, há aqueles que reagem duro contra uma eventual volta de Jayme. Entendem que seria um retrocesso e recorrem à expressão: "o passado nunca mais".





Fonte: RD News

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