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Politica Brasil
Terça - 20 de Janeiro de 2009 às 09:09
Por: Bruno Garcia

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O governador Blairo Maggi (PR) revelou, nesta segunda-feira (19), que ainda não tomou nenhuma decisão sobre um projeto político-eleitoral voltado para a disputa por uma vaga no Senado Federal, nas eleições marcadas para 2010.

O republicano chegou a admitir que pode até repensar esse projeto e continuar no comando da administração pública estadual, até o fim do seu mandato.

“Vou avaliar uma questão muito importante: a viabilidade de me tornar ou não um político profissional”, disse Maggi, durante entrevista coletiva após participar das comemorações dos 13 anos sem febre aftosa em Mato Grosso, à tarde, na Superintendência do Ministério da Agricultura, em Várzea Grande.

Na prática, ele quis dizer que vai avaliar se compensa atuar como político por mais oito anos (tempo de mandato de um senador), ou se é mais vantajoso cumprir seu segundo mandato até o fim, retomando as atividades empresariais, no ramo do agronegócio.

O governador evitou comentar o resultado de levantamento do Instituto de Pesquisas do Centro-Oeste (Ipec), publicado no jornal Diário de Cuiabá, no domingo, e que revela que o republicano tem a preferência dos eleitores, na intenção de voto para o Senado Federal em 2010. Conforme a pesquisa, o republicano tem 34,23% das intenções. A diferença de Maggi para os demais é grande, considerando os índices obtidos pelos demais prováveis candidatos: a senadora Serys Slhessarenko (PT), com 5,74%, e o senador Gilberto Goellner (DEM), com 0,06%.

Maggi reafirmou que sua preocupação, no momento, é com a administração do Estado, e negou que tenha qualquer tipo de acordo no sentido de se afastar do Executivo para favorecer o vice-governador Silval Barbosa (PMDB).

Sucessão

Sobre a disputa pela sua própria sucessão, o governador deixou transparecer que há um certo açodamento por parte dos pretensos candidatos. Inclusive, da parte daqueles que cobram uma definição do PR em termos de futuras alianças - como o senador Jayme Campos (DEM), que, em entrevistas recentes, insinuou indefinição por parte dos republicanos. "No Governo, quem decide sou eu. Quanto às alianças, isso é responsabilidade de partidos", disse Maggi, lembrando que não vai disputar reeleição.

Pagot

O governador defendeu o diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), Luiz Antonio Pagot, das frequentes críticas ao seu trabalho no órgão. Para ele, o ex-secretário de Transportes, Educação e Casa Civil é alvo de ataques constantes pelo fato de estar à frente de "um grande projeto administrativo". Mas, segundo ele, as críticas, certamente, não atingirão o projeto político-eleitoral de Pagot.

Questionado caso o projeto político de Pagot não seja viabilizado, Maggi afirmou que não irá impor em uma definição pelo “protegido” político, ressaltando que não deseja ter o monopólio da política no Estado. “Nesse caso pode ser qualquer, pois não tenho a chave da verdade e nem quero ter”, completando que “projetos empurrados ‘goela abaixo’ não dão certo”.





Fonte: Midia News

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