Maggi cobra incentivos para aviação e rodovias
Manejo florestal, ampliação e reestruturação da malha viária e aumento do número de linhas áreas no eixo amazônico também foram alvo de debates nesta quarta (14), durante visita do ministro-chefe da secretaria de Assuntos Estratégicos, Roberto Mangabeira, ao governador Blairo Maggi. Além de cobrar mais incentivos, Maggi disse que a maioria dos aeroportos do Estado tem pouco movimento e que não existem linhas entre as capitais do eixo amazônico e Cuiabá.
"Temos que ir primeiro a Brasília e depois voltar ao Pará", observa o governador, que pediu isenção de impostos de combustíveis, além da criação de um fundo de compensação."Somente assim conseguiremos ampliar o número de vôos". Maggi promete corte de impostos estaduais que incidem sobre combustíveis, uma forma do Estado contribuir com a proposta. O ministro, por sua vez, se comprometeu a articular para a União conceder incentivos financeiros, novos sistemas regulatórios e a criação de um fundo áereo.
Sobr as rodovias, Mangabeira disse que o Plano Amazônia Sustentável (PAS) prevê construção, ampliação e recuperação das malhas viárias do eixo Amazônico. Anunciou ainda a construção de uma nova usina hidroelétrica.
Roberto Mangabeira criticou a derrubada de árvores nativas. Segundo ele, se isso não cessar, a polícia será acionada. "Não podemos mais aceitar o manejo florestal, extrativismo feito de maneira inadequada. Isso é caso de polícia", diz o ministro. Defendeu o manejo sustentável e enfatiza que a ampliação de biodisel pode será feita a partir de mamona, babaçu, castanha-do-pará, abacate, coco-da-bahia, o buriti, pequi, dendê e soja. "Precisamos continuar crescendo, mas sem desmatar. Não queremos os campos vazios, mas precisamos fazer isso da maneira correta", conclui.
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