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Economia
Quarta - 14 de Janeiro de 2009 às 20:31

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“Mato Grosso oferece, realmente, ótimas oportunidades de investimentos. Estou impressionado com os recursos naturais que o Estado possui e a alta capacidade de produção do agronegócio”, disse o especialista em projetos para países em desenvolvimento, o coreano Choon Lee. Ele visitou ontem a Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt). Professor doutor da Universidade Estadual de Pittsburg, Kansas, doutor Lee aborda o âmbito empresarial e produtivo nos projetos e, nesta semana, visita várias localidades no estado para pesquisar a economia local e identificar oportunidades de negócios.

Na Fiemt, o coreano foi recebido por diretores da entidade e presidentes de sindicatos da indústria, além de empresários, técnicos e representantes do setor produtivo. Durante a reunião, doutor Lee teve acesso a uma explanação sobre a economia local e o perfil industrial de Mato Grosso, além das potencialidades de verticalização de vários setores. “Apenas 15% da produção estadual é industrializada aqui. Os outros 85%, número bastante expressivo, ainda ocorrem em outras localidades. Tal número comprova as grandes oportunidades de expansão que Mato Grosso possui”, avaliou o superintendente da Fiemt, José Carlos Dorte.

Já sobre os investimentos internacionais no Estado - assunto questionado pelo visitante -, o superintendente do Instituto Mato-Grossense de Economia Agrícola (Imea), Seneri Paludo, destacou que a crise mundial ‘assustou’ os investidores. “Fomos procurados, diversas vezes, para o repasse de informações que fornecessem subsídios sobre o Estado para possíveis empreendimentos voltados à agroindústria. Após a crise, essas consultas pararam”.

Mesmo diante do cenário negativo contextualizado por Paludo, o superintendente da Fiemt, José Carlos Dorte, registrou uma situação favorável ao estado. Segundo ele, recentemente, uma multinacional realizou pesquisas na área de mineração em Mato Grosso. “Os dados do Departamento Nacional de Produção Mineral apontam que o Estado comercializa R$ 300 milhões/ano neste segmento, fato que já desperta o interesse estrangeiro”.

O professor coreano enfatizou um modelo de investimento utilizado por empresas coreanas que investem em parcerias internacionais. “Muitas destas estão negociando o know-how em infra-estrutura em troca de recursos naturais, que são escassos na Coréia do Sul. Trata-se de uma relação de ‘ganha-ganha’ entre países, que pode gerar oportunidades de negócios também com Mato Grosso, já que o Estado é um grande produtor agrícola e ‘rico’ em recursos minerais”.





Fonte: Redação TVCA

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