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Politica Brasil
Terça - 13 de Janeiro de 2009 às 08:37

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Adversários políticos do passado devem se unir rumo às eleições majoritárias do próximo ano, como o hoje prefeito de Cuiabá Wilson Santos (PSDB) e o senador Jayme Campos (DEM). O novo bloco que começa a se formar em oposição à turma da botina deve atrair também o ex-prefeito cuiabano e deputado Roberto França, que hoje está sem partido.

Jayme já adiantou nas conversas informais que não será candidato a governador, posto já ocupado por ele de 91 a 94. Sob argumento de que existe uma costura nacional para se consolidar a aliança PSDB-DEM, o senador sinaliza para apoio ao nome de Santos, que deve mesmo disputar o Palácio Paiaguás. França, que pretende concorrer de novo a deputado estadual (em 2006 ficou na suplência e vem legislando graças a rodízios com titulares), está com as portas abertas no DEM (ex-PFL). Ele já mandou a esposa Iraci França para o partido.

Aos poucos, França e Santos vão passando uma borracha no passado recente. Eram aliados, romperam e agora se reaproximaram. Eles se enfrentaram nas urnas de 2000 na disputa pelo Paiaguás. Em 2004 também tiveram em campos opostos.

Jayme e Santos também foram opositores ferrenhos, principalmente na década de 1990, quando o ex-pefelista era governador e, o ex-pedetista, deputado. Trocavam acusações graves. Agora, começam a se juntar. O trio Santos-Jayme-França tende a encarar o grupo do governador Blairo Maggi, que apresenta como candidato prioritário ao Paiaguás o ex-secretário de Estado e hoje diretor-geral do Dnit, Luiz Antonio Pagot.

Os principais partidos tentam se valorizar, inserem nomes nos debates de olho nos cargos de governador e de senador mas, por outro lado, patinam por carência de quadros capazes de ganhar boa visibilidade eleitoral. A considerar o cenário de hoje, o PSDB lançaria a governador Wilson Santos, enquanto o PR, Luiz Pagot. O presidente da Assembléia, deputado Sérgio Ricardo, também briga por candidatura dentro do PR.

O PMDB sinaliza com nome do vice-governador Silval Barbosa e, o PT, com o do deputado federal Carlos Abicalil. Também entram no debate nomes como dos deputados estaduais Percival Muniz (PPS) e Otaviano Pivetta (PDT) e até do juiz federal Julier Sebastião da Silva, que antes de ingressar na magistratura era ligado ao PT.





Fonte: RD News

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