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Politica Brasil
Segunda - 12 de Janeiro de 2009 às 09:25
Por: Flávia Borges

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Os eleitores de três municípios mato-grossenses devem voltar às urnas até meados de março. Vilmar Giachini, de Cláudia; Antônio Pereira, de Araguainha; e Francisco Soares, de Nova Olímpia, foram eleitos nas urnas, mas acabaram cassados por compra de votos e não puderam ser empossados. Enquanto não acontece nova definição, quem comanda estas cidades são os presidentes das Câmaras Municipais, a partir da eleição da Mesa Diretora.

O Tribunal Regional Eleitoral, sob o desembargador Leônidas Duarte Monteiro, ainda deve julgar os três casos. Depois, caso algum deles recorra da decisão, será a vez do Tribunal Superior Eleitoral tomar a decisão. O TSE decidirá também sobre os prazos para a realização de novas eleições, não podendo ultrapassar 40 dias a partir da decisão. Todo o procedimento adotado pela Justiça Eleitoral no pleito de 5 de outubro será repetido, mas em menores proporções. Os candidatos terão que fazer novamente os registros de candidaturas, declaração de bens e campanhas na rua e no horário eleitoral.

Em Nova Olímpia, o prefeito eleito com 5.262 votos, Francisco Soares de Medeiros, chegou a ser diplomado, mas foi cassado em seguida. Aliás, esse foi o único caso de perda de diploma no Estado. O vereador Ari Candido Batista, o Arizão (PPS), eleito presidente da Câmara, é o prefeito interino de Nova Olímpia. Ele, inclusive, já nomeou seu secretariado e iniciou administração, decretando o funcionamento da prefeitura apenas no período matutino.

Após a cassação de Vilmar, em Cláudia, o vereador eleito como presidente do Legislativo, Roberto Dalmaso (PR), comanda o Executivo até que seja escolhido prefeito em nova eleição. Uma das primeiras medidas foi manter no cargo todos os secretários da administração do ex-prefeito Altamir Kurten, de quem é aliado político. Roberto já foi vice-prefeito em 1996 e se reelegeu vereador para o terceiro mandato. O vice-presidente da Câmara, Antônio Cândido da Silva (PT), é quem comanda o Legislativo.

Em Araguainha, a situação é similar. O prefeito eleito Osmari Cezar Azevedo (PR), que teve 67% dos votos válidos, também ficou sem registro. Quem tomou posse como prefeito foi o vereador Valdeir Divino de Oliveira, o Vinão, também do PR. Ele ganhou a presidência da Câmara e, de quebra, a cadeira de prefeito tampão, enquanto o Legislativo fica sob Silvio José de Moraes Filho (PSB).





Fonte: RD News

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