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Politica Brasil
Quarta - 07 de Janeiro de 2009 às 17:48
Por: Flávia Borges

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A maioria dos promotores e procuradores de Justiça já votaram para o cargo de procurador-geral de Justiça do Estado. São candidatos à sucessão de Paulo Prado os procuradores João Batista de Almeida e Naume Denise Nunes Rocha Muller e os promotores Marcello Ferra de Carvalho, hoje designado para a área da Fazenda Pública e por duas vezes presidente da Associação Mato-Grossense do Ministério Público, e Alexandre de Matos Guedes, promotor da Cidadania e que teve como última ação, com respaldo da Câmara Municipal, tornar obrigatório o orçamento participativo da Prefeitura de Cuiabá, além de ter conseguido uma liminar proibindo o prefeito Wilson Santos (PSDB) de pedir o aumento da tarifa do transporte coletivo no final de 2008. Aliás, nos corredores do MP o comentário é de que Guedes é o nome mais cotado para assumir a presidência.

Todos cumprem os requisitos necessários para se candidatar ao cargo. Têm mais de 35 anos e, no mínimo, 10 anos de efetivo exercício no MP. O mandato é de dois anos. Pode ser estendido pelo mesmo período. O MP conta com 146 promotores e 25 procuradores de Justiça.

As urnas serão abertas em 6 de fevereiro. Já a nomeação acontece em março do próximo ano. Paulo Prado já está no comando do MP há 4 anos. Na última eleição à PGJ, quando reconquistou o mandato, o governador Blairo Maggi, a quem cabe a escolha a partir de uma lista tríplice, declarou publicamente que vai utilizar da prerrogativa de, não necessariamente, seguir o compromisso moral de optar pelo mais votado.

Maggi já demonstrou que deve seguir firme em sua intenção. Na escolha do novo defensor público-geral do Estado, o governador optou por Djalma Mendes, que obteve 33 votos, enquanto Karol Rotini chegou a 81 dos 114 votos. A posição de Maggi, que prometeu quebrar paradigma na vida pública, tende a resultar em quebra de autonomia da classe do MPE.





Fonte: RD News

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