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Politica Brasil
Terça - 06 de Janeiro de 2009 às 08:42

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O aviso do governador Blairo Maggi de que o Estado poderá assumir para si a execução dos R$ 238 milhões das obras do PAC deixou o Palácio Alencastro em alerta. De um lado, o prefeito cuiabano Wilson Santos (PSDB) busca meios para dar celeridade aos projetos e, assim, não dar motivos para o Palácio Paiaguás classificar sua gestão de incompetente, mas, de outro, esbarra em falhas técnicas que impedem a liberação de recursos.

Para complicar a situação, o Palácio do Planalto acendeu a luz vermelha para os municípios que estão com as obras emperradas. Esses projetos podem ser transferidos para outras cidades. Como garantiu a contrapartida para que Cuiabá fosse inserida no pacote de recursos do PAC nas áreas de saneamento, o governador entende ter o direito de interferir. O projeto mais emblemático está na ETA do Tijucal, mesmo quase totalmente concluído. Detalhe: a empreiteira, sob orientação do prefeito, acelerou as obras sem acompanhamento do seu cronograma e medição técnica da Caixa Econômica Federal e agora não consegue liberação do dinheiro. Acabou empacando.

Wilson Santos prefere o discurso de que as obras estão em bom ritmo e que, portanto, o Paiaguás está atropelando o processo. Maggi, por meio das secretarias de Infra-Estrutura e Casa Civil, garante que os projetos estão empacados. No fundo, de ambos lados entram questões político-partidárias. De velhos amigos, Santos e Maggi viraram adversários políticos e, pelo visto, a troca de farpas que começou no pleito de 2004 e atravessou as eleições de 2008 vai continuar rumo ao pleito de 2010.





Fonte: RD News

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