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Politica Brasil
Segunda - 29 de Dezembro de 2008 às 11:03
Por: Patrícia Sanches

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O Ministério Público Eleitoral ingressou com outra representação, com pedido de cassação do registro do já cassado em dois processos Ricardo Henry (PP). A três dias de concluir o seu primeiro mandato, o progressista foi reeleito, mas perdeu direito ao "trono" para o exercício de mais quatro anos de gestão. O segundo colocado nas urnas, ex-prefeito Túlio Fontes (DEM), foi diplomado e será empossado no comando da cidade-pólo do Oeste mato-grossense na quinta, 1º de janeiro.

A situação jurídica de Henry se complica cada vez mais. No último dia 23, o MPE pediu a sua cassação em outros dois dos quatro processos por compra de votos. Ao todo são 10 representações na mesma linha. Restavam dois processos. As derrotas de Henry também aconteceram em segunda e terceira instâncias.

O TRE cassou o seu registro por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação. Henry por sua vez recorreu ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mas não conseguiu derrubar a decisão. Os processos foram movidos pela coligação Cáceres Com a Força do Povo, de Túlio Fontes.

Segundo o advogado de Túlio Fontes, José Renato de Oliveira, o TRE deve julgar um terceiro pedido de cassação por abuso de poder econômico, referente à doação de telhas em troca de votos. Henry é acusado de, ao arrepio da lei, doar 70 telhas de Eternit a Carlos Alberto da Silva Bretas e sua família em troca de votos. O promotor Alan Sidney, lembra que Henry responde também a um processo no Tribunal de Justiça por exploração sexual.

“O representado Ricardo Luiz Henry, de igual sorte, também está sendo processado em vários processos, inclusive, como bem lembrado pelos representantes, por exploração sexual infanto-juvenil”. O promotor qualifica como “fantasiosa” e “desmontada pelas perícias técnicas” a versão apresentada pela defesa, segundo a qual as telhas seriam destinadas ao escritório do advogado Plínio Samaclay, coordenador jurídico da campanha de Ricardo Henry.

Henry é acusado de pagar R$ 150 por cada voto comprado no bairro Dner. Além disso, responde por contratação irregular de 500 pessoas a título de “fiscalização” no dia das eleições, sem registro na Justiça Eleitoral. Neste processo responde também o vereador Alcy Silva (PR), ambos cusados de compra de votos.





Fonte: RD News

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