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Economia
Terça - 23 de Dezembro de 2008 às 18:19
Por: Marli Moreira

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São Paulo - Os preços dos alimentos, na média , estão cedendo para um nível mais realista à uma queda da inflação no começo de 2009. A avaliação é do economista Paulo Picchetti, coordenador da pesquisa em torno do Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Pichetti não fez projeções sobre a variação do índice, mas observou que a volatilidade de alguns itens alimentícios tem gerado uma certa confusão sobre os rumos da inflação.“Não se configura uma tendência de que a inflação vá continuar a subir”, disse ele, observando que apesar de os alimentos ocuparem ainda o topo das variações entre os sete grupos pesquisados, houve uma desaceleração no último levantamento, encerrado, em 22 de dezembro, com a taxa passando de 1,34% para 0,88%.

" Foi essencialmente esse grupo", conforme aponta o economista , que levou a uma redução no rítmo da inflação com o IPC-S, passando de 0,73% para 0,61%.O que tem causado uma certa distorção na hora de analisar o quadro é o fato de que alguns itens tem se mantido em patamares muito elevados. É o caso do tomate que subiu 64,55%, embora em desaceleração porque, na pesquisa anterior, havia aumentado mais (66,85%). No mesmo período, a cebola avançou em mais do que o dobro, passando de uma alta de 6,32% para 13,45% e a batata inglesa de 6,89% foi para 5,41%. “As vezes sobem muito e depois isso é devolvido”, pondera o economista referindo-se à volatilidade característica na oferta dos produtos hortifrutigranjeiros.

As frutas tiveram queda média de preços em 2,93% ante um recuo anterior de 0,45%.Ainda no grupo dos alimentos foram registradas taxas negativas nos seguintes itens: o limão (de -21,57% para -32,16%); o feijão carioquinha ( de -18,54% para -18,49%); o óleo de soja (-4,69% para -4,83%); carne moída (-1,26% para -2,17% e arroz branco ( de -2,22% para -2,33%).





Fonte: Agência Brasil

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