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Politica Brasil
Quinta - 18 de Dezembro de 2008 às 09:36

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O governador Blairo Maggi (PR) se colocou ontem contrário a disputar um terceiro mandato consecutivo à reeleição de governador do Estado. "Não disputo se a regra for essa", disse ele acolhendo a proposta de prorrogação de mandato com a coincidência e pelo fim da reeleição com um mandato de cinco anos. Ele se posicionou favorável ao fim da reeleição com um mandato de cinco anos. "Esta é a proposta ideal, agora se vai ser com prorrogação de mandatos ou não é uma decisão do Congresso Nacional que tem as prerrogativas legais para decidir", acrescentou.

Ele disse ainda que não necessariamente precisa se prorrogar os atuais mandatos, podendo prorrogar os dos prefeitos e vereadores. "O que tem que haver é a compreensão de que o país não suporta fazer eleições a cada dois anos. Isso é dinheiro jogado fora e sem necessidade. Um mandato de cinco anos com eleições de presidente da República até vereador é ideal para um país como o Brasil que ainda precisa acostumar sua população a democracia plena", disse Blairo Maggi.

A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara Federal aprovou na terça-feira (16) relatório do deputado João Paulo Cunha (PT-SP) que acaba com a reeleição e remete o mandato dos Executivos para cinco anos. Essa proposta é uma das primeiras, sendo que hoje os entendimentos são maiores por uma prorrogação dos atuais mandatos, fim da reeleição, coincidência de mandatos em 2012 e mandatos eletivos de cinco anos, sendo os senadores os únicos diferentes, com 10 anos, mas com eleições a cada cinco anos para 1/3 e 2/3.

"Acho que as propostas começam a tomar forma, e defendo apenas que tudo isto seja amplamente divulgado para a sociedade ou mesmo que se realize um plebiscito para se saber como a sociedade interpreta essa questão e quais os rumos desejados por ela", acrescentou Blairo Maggi.

O chefe do Executivo mato-grossense disse ainda que não é obrigado a prorrogar os atuais mandatos, podendo deixar para fazê-los no futuro ou em relação aos mandatos que se iniciam agora. "O que precisa é a compreensão de que da maneira em que se encontra não há como permanecer, é preciso mudanças, mas que elas aconteçam com as inovações necessárias para o processo eleitoral", disse.

Para Maggi alguém terá que ser prejudicado neste processo para que ele produza os efeitos necessários, se não para prorrogar, então para reduzi-los.





Fonte: Só Notícias

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