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Politica Brasil
Quarta - 17 de Dezembro de 2008 às 09:13
Por: Rubens de Souza

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Num prenúncio de que deve permanecer até o final do seu mandado, o governador Blairo Maggi, que aposta ainda na prorrogação dos atuais mandados até 2012, pode promover mudanças no primeiro escalão do seu governo, para amenizar crises internas. Fontes garantem que alguns membros do primeiro escalão do andam desgastando a relação secretário-governado e que existe muita “picuinha” entre alguns secretários, o que estaria incomodando o chefe do Executivo. “O governador não é homem de aceitar pressão e intrigas, logo ele vai colocar um toco nessa situação”, garante a fonte.

A realidade é que Maggi ganha o tempo que precisa para decidir seu futuro e o do seu grupo. Os nomes colocados com pré-candidatos ao governo estadual estão longe de ser uma certeza. “A “Turma da Botina” não tem um nome forte para 2010 e nem a chamada “Turma do Tênis”, codinome relacionado aos tucanos. De certa forma o jogo está zerado”, avalia um cientista político.

Arranhado com algumas derrotas nas eleições municipais, mas ainda muito forte, o chefe do executivo mato-grossense, que tem como um dos principais confidentes políticos nada menos do que o presidente da república, Luis Inácio Lula da Silva, sabe que no vôo livre e ascendente da popularidade presidencial, o congresso nacional não se colocaria contrário a prorrogação dos mandados do presidente, senadores, deputados federal e estadual e governadores.

Em contrapartida iria oferecer para a sociedade o fim da reeleição, a coincidência de mandado e uma única eleição a cada cinco anos. A tendência é que essa prorrogação se confirme, principalmente por que atende interesses de todos os políticos. “Tanto os senadores, como os deputados e os governadores estão de olho nessa esticadinha de mandato”, avalia um assessor parlamentar, complementando que nos corredores do Congresso, em Brasília, parece estar tudo encaminhado para que os mandatos sejam prorrogados. Esse cenário é tudo que mais deseja o governador de Mato Grosso. É tempo precioso que pode causar uma verdadeira reviravolta na política mato-grossense.

Assim sendo, a partir de primeiro de janeiro 2009, basicamente estaria se iniciando um novo mandado de quatro anos para Blairo Maggi. Surgirão vários problemas, entre quais, contemplar o seu vice Silval Barbosa no senado em 2012, já que se abrem duas vagas: Serys Marli e Gilberto Goeller. O governo Maggi, como geralmente acontece em final de mandato, vem sofrendo pressão de todos os lados. Blairo descartou qualquer acomodação política no atual estágio da sua administração e mandou o recado. “Esse governo não é de acomodação, mas sim de ação”.





Fonte: 24 Horas News

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