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Garibaldi Alves diz que candidatura ao Senado "não é bucha de canhão"
"Eu não sou bucha de canhão, não sou instrumento de ninguém. Eleição não é brincadeira. Não vejo ninguém no partido querendo conduzir isso dessa maneira. Eu acredito nos companheiros do partido, na liderança do partido, acredito que todos estão levando tudo isso a sério", afirmou.
Apesar do regimento da Casa proibir que o presidente dispute a reeleição na mesma legislatura do Congresso, Garibaldi tem em mãos um parecer do jurista Francisco Rezek que considera legítima a sua candidatura --uma vez que foi eleito para um mandato-tempão no lugar do ex-presidente Renan Calheiros (PMDB-AL).
O PT ameaça recorrer da candidatura de Garibaldi com o argumento de que fere o regimento do Senado. Garibaldi, porém, disse que vai ganhar as eleições no voto --embora a senadora Ideli Salvatti (PT-SC) tenha anunciado que pretende recorrer da candidatura do peemedebista.
"É direito dela [Ideli], eu não sei como é esse direito dela de recorrer. Eu acho que nós deveríamos decidir na eleição e não no tapetão. Tem que decidir", afirmou.
Garibaldi reiterou que abre mão da sua candidatura se o senador José Sarney (PMDB-AP) se mostrar amanhã disposto a concorrer à presidência da Casa --o que segundo o peemedebista ainda não ocorreu.
"Na hora que ele [Sarney] quiser ser candidato, ele será o candidato, não tenhamos a menor dúvida. Agora, está se afunilando o processo. Ele continua dizendo que não será candidato, o partido optou pela candidatura própria, daí porque estou levando o meu nome para que tudo isso seja decidido amanhã. Ele [Sarney] está decidido a me apoiar", afirmou.
Oposição
Garibaldi espera reunir os votos da oposição e de parte da base aliada governista em torno de sua candidatura. Como o PMDB é a maior bancada na Casa, os votos do partido serão decisivos para escolher o novo presidente do Senado.
"O Tião Viana, até agora, é candidato do PT e de um partido ou outro da base do governo. Mas não é o candidato totalmente da base do governo. Tanto que o PMDB quer apresentar um candidato próprio, e o PMDB é da base do governo até provem o contrário. Vocês acham que não é?", questionou.
Garibaldi minimizou as especulações de que o Palácio do Planalto trabalha contra a sua candidatura depois que ele tomou medidas que desagradaram o governo --como devolver ao Poder Executivo a medida provisória das Filantrópicas.
"O Palácio do Planalto não tem nada a temer. Eu sou apenas um presidente que zelo pela instituição. Mas inclusive eu faço parte da base do governo."
O senador espera que o partido defina amanhã, na reunião da bancada de senadores, o nome do candidato que vai disputar com Viana o comando do Senado. A Folha Online apurou que o grupo aliado de Sarney trabalha para deixar a escolha para 2009, embora Garibaldi e o senador Valdir Raupp (PMDB-RO), líder do partido, sejam contrários ao adiamento da escolha.
"Eu acho que o partido já decidiu que vai ter candidato. Como é que o partido decide que vai ter candidato e não tem? Se ele decide que vai ter, ele tem que ter. Ou tem ou não tem. Eu vou testar isso amanhã", disse.
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