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Politica Brasil
Terça - 16 de Dezembro de 2008 às 10:02
Por: Theodora Malacrida

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Está em trâmite no Poder Executivo de Tangará da Serra a implantação de novas secretarias para o novo mandato que inicia no próximo dia 1º. É possível que o prefeito Júlio César não emplaque o segundo mandato com a mesma base aliada que contou durante o período eleitoral. Pelo menos é que dizem alguns partidos, descontentes com a ameaça da falta de cumprimento de acordos firmados antes das eleições.

O projeto para a implantação das novas secretarias está sendo discutido com os novos vereadores, na possibilidade de ser ou não aceito.

Atualmente Tangará da Serra possui 10 secretarias e pelo plano da nova administração, seriam criadas mais duas secretarias: Meio Ambiente, que seria desmembrada da Agricultura, e passaria a se chamar Secretaria Municipal Executiva de Agropecuária; Turismo, desmembrada da Indústria e Comércio. Além dessas, o plano prevê a criação de mais quatro super secretarias: Secretaria Municipal Especial de Administração e Gestão, Especial de Desenvolvimento Urbano, Especial de Desenvolvimento Econômico e Especial de Desenvolvimento Social.

O vereador reeleito pelo DEM, Celso Ferreira, diz não ser favorável com o novo plano do Executivo, entendendo que não há necessidade de tanto gasto. “Na verdade o projeto ainda não chegou em nossas mãos, mas desde já adianto que não sou favorável, entendo que não há necessidade da criação dessas secretarias, ou seja, é um gasto a mais para os cofres públicos. Se for possível vamos fazer um ato na câmara para a não aprovação desse plano”, observou o vereador.

Na prática, cada super secretaria administraria uma área: Administração e Gestão que coordenaria as secretarias de Planejamento e Fazenda; Desenvolvimento Urbano que coordenaria as secretarias de Infra Estrutura e Meio Ambiente; Desenvolvimento Econômico que coordenaria as secretarias de Turismo, de Indústria Comércio e Serviços e a de Agropecuária; Desenvolvimento Social que coordenaria as secretarias de Saúde, de Promoção Humana e Inclusão Social (Ação Social), de Educação e de Esportes.

Cada Super Secretaria teria uma estrutura própria, com secretário especial e secretário executivo, assessoria jurídica, diretor, sub-secretário, coordenador, dentre outros. Se aceito e aprovado, o plano irá gerar um impacto da ordem de R$ 1.800,000,00 na folha. Haja vista que, somente os cargos de coordenação, passariam dos atuais 24 para 80 coordenadores. O prefeito pretende implantar essa nova estrutura a partir do dia 6 de janeiro, pois no dia 5 espera a aprovação pelo Legislativo.





Fonte: Diário da Serra

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