![Sorteio Geladeira](/promocao/banner_geladeira.gif)
![Sorteio Geladeira](/promocao/banner_geladeira_300x100.gif)
Wilson pede “humildade” a Maggi para reconhecer derrota em Cuiabá
Em entrevista ao Programa Conversa Franca (TV Record News), o prefeito reeleito de Cuiabá, Wilson Santos (PSDB) criticou a postura adotada pelo governador Blairo Maggi (PR), de não recebê-lo para discutir problemas e projetos para Cuiabá. Para o prefeito, o governador está promovendo o “terceiro turno eleitoral”.
“É preciso humildade para reconhecer a derrota, mas jamais deixar de trabalhar por Cuiabá que é a capital deste Estado”, disse Wilson. O prefeito ainda citou que em Rondonópolis, o governador não aceitou a vitória de Zé Carlos do Pátio (PMDB), que derrotou o candidato da “turma da botina”.
Para o prefeito tucano, a sua vitória em Cuiabá e a do deputado Zé do Pátio, em Rondonópolis significam o equilíbrio das forças políticas em Mato Grosso. “O poder estava muito concentrado em apenas um grupo, o que detém o poder econômico. Esse mesmo grupo tendo também o poder político é muito perigoso”, afirmou.
Wilson ainda confirmou que desde que foi anunciada a sua vitória a reeleição ainda não recebeu nenhum telefonema do chefe do executivo estadual. Segundo o prefeito, da equipe de assessores, apenas os secretários Éder Moraes Dias (Fazenda) e Yuri Bastos (Desenvolvimento do Turismo) entraram em contato com o tucano após o segundo turno.
Na entrevista, o prefeito tucano ainda criticou a forma como Estado vem conduzindo a Saúde Pública, especialmente na capital. Ele afirmou que para melhorar a qualidade do atendimento no Pronto Socorro de Cuiabá é necessário que o Estado conclua as obras do Hospital Central de Cuiabá, localizado no Centro Político Administrativo.
O prefeito ainda defendeu que o governo abra a “caixa-preta” dos incentivos fiscais em Mato Grosso. “É preciso rever essa política de incentivos em que apenas meia-dúzia ficam ricos e grande parte da população padece”, resumiu. A questão dos incentivos fiscais foi muito debatida durante as eleições, especialmente no confronto do segundo-turno, entre o prefeito e o empresário Mauro Mendes (PR).
Comentários