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Politica Brasil
Sexta - 12 de Dezembro de 2008 às 13:56

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Será de cerca de R$ 800.000,00 por ano a economia que o Tribunal de Contas de Mato Grosso vai fazer com o uso da tecnologia BrOffice em todos os seus 600 computadores, já a partir de 2009. Esse pacote de aplicativos de informática é classificado como software livre, ou seja, é de uso gratuito por ser desnecessário o pagamento de licenciamento - a exemplo do que ocorre com os produtos Microsoft, que disponibiliza o Windows Office e o aplicativo Word.

O BrOffice vem sendo instalado nas estações de trabalho desde 2002. Para o próximo ano, todas as ações de tecnologia do TCE-MT já serão realizadas sobre essa plataforma, a começar pela implantação do projeto de autos digitais. É meta do Tribunal de Contas de Mato Grosso acabar com o uso de papel em seus procedimentos e processos.

“Por determinação do conselheiro presidente Antonio Joaquim, a Coordenadoria de Tecnologia da Informação do TCE/MT vem pautando as suas ações pelo princípio da economicidade, porém sem perder de vista a sintonia com os avanços tecnológicos”, disse o coordenador de Informática Carlos Campello.

Nesta sexta-feira (12), organizado pela Coordenadoria de Tecnologia de Informações e realizado no salão da Escola Superior de Contas, a funcionalidade da plataforma foi apresentada como parte da 1ª Jornada Técnica “BrOffice – Software Livre”, com palestra do consultor Gustavo Buzzatti Pacheco, sócio fundador da ONG BrOffice.org. A palestra foi acompanhada por técnicos do TCE e de instituições como o Tribunal de Justiça, Tribunais Regionais Eleitoral e do Trabalho e Cepromat.

ROTINA – Carlos Campello assegurou que a adoção do programa em nada vai alterar a rotina do envio ou recebimento de informações com os órgãos jurisdicionados, como as Prefeituras Câmaras Municipais, cujos balancetes são recebidos pelo sistema APLIC (Auditoria Pública Informatizada de Contas).

Segundo Campelo, o BrOffice consegue ler informações enviadas por outros programas. Da mesma maneira, por exemplo, no envio de documentos produzidos em Word, o programa permite a conversão antes da expedição.

“Os maiores ganhos com essa nova plataforma serão obtidos mediante a ruptura de paradigmas, principalmente no que se refere à maneira de trabalhar das pessoas e não simplesmente da tecnologia em si”, acrescentou o coordenador. Campello esclareceu, por outro lado, que com capacitação, treinamento e adequação de equipamentos, o custo-ano vai variar em cerca de R$ 80.000,00. “Mas é apenas 10% do que o TCE-MT gastaria com softwares pagos”, assinalou.





Fonte: TCE

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