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Politica Brasil
Sexta - 12 de Dezembro de 2008 às 06:50
Por: Marcos Lemos

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Presidente vê dificuldades em continuar aliado do PR e do PSDB e ensaia vôo solo

O presidente regional do PMDB, deputado federal Carlos Bezerra, aproveitou o encontro do seu partido para avaliar os resultados das eleições e para traçar metas a serem cumpridas visando uma candidatura própria em 2010 e mandou uma série de recados para o PR, para Blairo Maggi, a quem taxou de autoritário e para o PT, a quem chama de aliado por causa da conjuntura nacional. "Mas o que eles puderam fazer para nos prejudicar em Rondonópolis fizeram".

"Cobra que não anda não engole sapo", disse o deputado numa referência de que seu partido vai ter candidato próprio e não vai esperar o apoio de quem teria que retribuir o apoio recebido em 2006, que é o PR, na reeleição de Blairo Maggi. Bezerra disse que o partido não vai esperar a retribuição anunciada. Ele se referiu à conversa quando o vice-governador Silval Barbosa (PMDB), assumiu o governo pela primeira vez e na qual estava presente além dele o deputado Adalto de Freitas (PMDB).

"Ele frisou com todas as letras que deixaria o governo. Nós nunca cobramos nada, foi uma iniciativa dele, agora eu não sei interpretar se a fala dele era um compromisso ou não", explicou Carlos Bezerra apontando que "mesmo ele deixando ou não, o PMDB vai ter candidato e o melhor nome é do Silval". Ele defendeu seu próprio nome como eventual candidato ao Governo em 2010.

Perguntado se essa posição não demonstraria uma distenção entre PMDB e o PR, Bezerra frisou que não. "Pagot é problema deles, não nosso, agora não era momento de se lançar nomes", disse, frisando que não existe conversa política, apenas posições individualizadas que não levam a nada. "É difícil se construir um consenso sem bom senso".

Mesmo admitindo que em nível nacional o PMDB pode estar junto ao PT, Bezerra disse que isto pouco influencia na sucessão estadual, o mesmo acontecendo com o PSDB. "O problema do PSDB de Mato Grosso é um só, ele não cumpre os acordos, basta olhar a sucessão em Cuiabá para saber porque entregamos os cargos ao atual prefeito", explicou. "Com uma base de 420 mil votos, 21 prefeitos, 25 vices, 167 vereadores nós vamos construir nosso caminho", disse.





Fonte: A Gazeta

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