Por falta de verba, Secretário Pitaluga engaveta 61 projetos
O polêmico secretário estadual de Cultura, Paulo Pitaluga, resolveu "engavetar" 61 projetos que foram analisados, deliberados e não-aprovados pelo Pleno, em virtude da falta de orçamento disponível para execução. Entre as categorias prejudicadas estão humanidade, música, artes cênicas, artes integradas e áudio visual. Conforme a Lei 8.257, dos recursos alocados ao Fundo, até 50% poderão ser destinados para atender à política pública de cultura e, o restante, no mínimo 45%, para contemplar projetos individuais, sendo 5% para despesas de custeio da pasta da Cultura e do Fundo.
O Conselho Estadual de Cultura é quem "bate o martelo" quanto aos projetos que serão ou não "premiados". É formado por Edilene de Almeida, Everaldo Farias, Wanderley da Silva, Joeli Melhorança, Luiz Antônio Tollotti e Ademir Binotto. Diversos municípios estão incluídos na lista dos "sem-recursos", entre eles Cuiabá, Várzea Grande, Chapada dos Guimarães, Juína, Alta Floresta e Nova Xavantina.
A dupla de cantores Jackson e Matheus, de Cuiabá, foi uma das excluídas da proposta de receber recursos. Agora vê obrigada a adiar os planos de lançar novo CD. Outro que precisará entrar na fila novamente para tentar alocar recursos é o S.O.S Planeta Terra, de Márcio Mendes.
O 2º Festival de Cinema na Floresta, oriundo de Alta Floresta, também não conseguiu recursos para sua realização. A famosa Festa de Nossa Senhora do Livramento deste ano figura na lista dos "engavetados", assim como o Festival de Músicas Inédicas, de Rondonópolis. Nessa leva de projetos vetados e também aprovados, o único que conseguiu "abocanhar" verbas do governo estadual, com a força da "canetada" do secretário Pitaluga, foi o Teatro e Cidadania, de Flávio Ferreira. Pitaluga autorizou o repasse de R$ 40 mil para sua realização.
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