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Politica Brasil
Quinta - 11 de Dezembro de 2008 às 14:40

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O vice Silval Barbosa (PMDB), que estava no exercício do cargo de governador e sancionou a lei que inclui deputados da 15ª Legislatura na extinta pensão do Fundo de Assistência Parlamentar, inclusive dele próprio, argumentou nesta quarta (10) que não tem pretensão de fazer a contribuição previdenciária para, assim, receber o benefício. Sem alarde, a Assembléia aprovou proposta com aval das lideranças partidárias e repristinou (devolveu vigência) à lei do extinto FAP, conforme o RDNews divulgou nesta terça. A notícia ganhou repercussão em todo o Estado. Alguns deputados "espernearam". Disseram que não sabiam da aprovação do projeto e muito menos da "canetada" de Silval, que oficializou a Lei 9.041 de 5 de dezembro quando substituía o governador Blairo Maggi.

Silval disse que não faz questão de receber pensão vitalícia. Lembra que hoje ganha como vice-governador. Argumenta ainda que foi deputado na 14ª Legislatura e, portanto, já havia conquistado o direito à pensão do FAP, extinto há quase 10 anos. O valor da aposentadoria é proporcional ao salário e contribuição dos parlamentares. Se o recolhimento previdenciário for integral, cada deputado com direito ao FAP pode ganhar mais de R$ 12 mil mensais.

O assunto deve "pegar fogo" na sessão da AL desta quinta. Os deputados Otaviano Pivetta (PDT) e Ademir Brunetto (PT) solicitaram informações à Mesa Diretora acerca do projeto. Eles juram que não sabiam de sua aprovação. Entre os que terão direito à pensão vitalícia, a partir da aprovação da nova lei, estão Nataniel de Jesus (PMDB), Jota Barreto (PR), João Malheiros (PR), Mauro Savi (PR), Ságuas Moraes (PT), Sebastião Rezende (PR), Sérgio Ricardo (PR), Vera Araújo (PT), Zeca D´Ávila (DEM) e Dilceu Dal Bosco (DEM).





Fonte: RD News

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