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Politica Brasil
Quarta - 03 de Dezembro de 2008 às 08:14
Por: Juliana Scardua

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Para o parlamentar, a candidatura de Pagot é uma estratégia para que possa assumir o Senado numa eventual vitória de Jayme ao governo

O deputado estadual Gilmar Fabris (DEM) declara que a pré-candidatura do diretor-geral do Dnit, Luiz Antonio Pagot, ao governo do Estado, seria uma plataforma de ascensão ao Senado Federal. Na teoria de Fabris, conhecido por seus posicionamentos polêmicos, o discurso de Pagot força automaticamente o aumento das expectativas numa candidatura do senador Jayme Campos (DEM), abrindo a cadeira no Congresso a Pagot.

“Acho que o Pagot está empurrando o Jayme para que ele seja senador. Ele vai disputar o governo com o Jayme?”, lançou Fabris. Pagot é o primeiro suplente de Jayme Campos e assumiu o Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transportes sob a indicação pessoal do governador Blairo Maggi (PR). No governo estadual e no PR, ele é tido como o candidato natural de Maggi à sucessão.

Porém, nos últimos dias, Pagot já trava, querendo ou não, uma disputa prévia com o deputado estadual Sérgio Ricardo, presidente da Assembléia Legislativa, que também já colocou o nome à disposição do partido. A manifestação se dá em paralelo aos rumores de que Sérgio depositaria suas reais intenções políticas numa vaga de conselheiro no Tribunal de Contas do Estado (TCE).

Segundo Gilmar Fabris, um eventual embate entre Jayme e Pagot não preocupa neste momento o berço do Democratas. Para ele, não haveria dificuldades na adesão de Pagot e do PR caso Jayme se decida pela corrida sucessória de 2010. Enquanto isso, nos últimos dias, Pagot tem freqüentado locais públicos e dado declarações que dão a ‘deixa’ de uma pré-campanha já em curso.

“É o tipo de campanha que em momento algum me assombra. Isso é a conversa mais fácil de se acertar lá na frente. A briga do Pagot é mais lá dentro (do PR) do que com a gente. O Pagot não ia querer ficar sem o governo e sem o Senado”, incita o parlamentar. Na seqüência, Fabris emenda advertindo que Jayme Campos jamais teria, segundo ele, traçado qualquer plano para acuar Pagot a assumir a vaga no Senado antes, tendo automaticamente de deixar o cargo na direção do Dnit. Para que isso acontecesse, ele não teria outro caminho senão a exoneração, em troca de uma passagem rápida pelo Senado numa eventual licença de Jayme.

“Dizem isso por aí, mas é mentira. Jayme Campos não faz isso. Jogo sujo não faz parte da vida dele. A disputa não precisa ser desleal”, defendeu o parlamentar democrata.





Fonte: Diário de Cuiabá

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